Defender também em Estrasburgo a língua e cultura portuguesas
«Destacar a importância que tem defender, também no Parlamento Europeu (PE), a língua e cultura portuguesas», não numa «perspectiva fechada mas naquilo que a nossa língua e literatura se enriquecem no contacto com os outros, no intercâmbio e diálogo culturais», foi o objectivo da visita de João Oliveira à Feira do Livro de Lisboa, no dia 3.
O primeiro candidato visitou o certame acompanhado por Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, activistas do PCP-PEV, escritores e editores. Casos da candidata Margarida de Carvalho, Francisco Melo, José Oliveira e Rui Mota.
António Carlos Cortez, poeta, professor, crítico literário, juntou-se a meio do percurso, manifestando publicamente o seu apoio à CDU, identificando-a como a força certa e certeira para denunciar e combater as desigualdades.
Antes, João Oliveira e Paulo Raimundo entabularam conversa com visitantes e profissionais que se encontravam na Feira do Livro, recebendo palavras de estímulo e reconhecimento.
«Viagem a Portugal»
João Oliveira, em declarações à comunicação social, salientou «a importância do direito à cultura na concepção ampla de democracia», da «valorização da língua e da cultura portuguesas, em intercâmbio com as demais», como elemento central na defesa da democracia, 50 anos depois do 25 de Abril».
O candidato abordou não só o périplo que a CDU fez no País, como a diferença dos argumentos e da fiabilidade da Coligação. Como hipótese de leitura sugeriu aos demais candidatos a «Viagem a Portugal», de José Saramago, para que ficassem «com uma boa referência daquilo que é mais relevante ter presente na realidade do País» e das «opções que têm de se fazer lá [em Estrasburgo]». E respondeu aos cabeças-de-lista do PAN e da IL, que prometeram enviar-lhe livros, em jeito de provocação.
«Ao contrário dos outros candidatos, nós aqui cumprimos as promessas que fazemos. Até agora, ainda não recebi livro nenhum. Não faço promessas que não cumpro, faço sugestões de leitura», gracejou.