No Algarve e no País é preciso dar força a esta força de confiança
A acção dos deputados é«a prova de que vale a pena confiar, vale a pena votar na CDU», porque esta«é uma força de confiança, que cumpre os compromissos que assume, a favor do povo e do País».
AD e PS dizem agora o contrário daquilo que fizeram os seus deputados
Na baixa de Faro, ao final da tarde de sexta-feira, 31 de Maio, João Oliveira admitiu que «há razões para que as pessoas desconfiem dos políticos, porque dizem uma coisa e fazem outra». O primeiro candidato na lista da CDU para as eleições do próximo domingo concretizou: «Vemos a AD e o PS a dizerem agora exactamente o contrário daquilo que andaram a fazer os seus deputados no PE».
Se «há deputados e forças políticas que não são de confiança», a verdade é que «dos deputados da CDU ninguém consegue dizer isso», sublinhou, intervindo no final de um desfile da coligação PCP-PEV na Rua de Santo António, que permitiu falar com transeuntes, comerciantes e trabalhadores.
João Oliveira observou que, «como vimos aqui, há disponibilidade para nos ouvirem, há reconhecimento da importância da nossa intervenção». Às muitas dezenas de activistas que integraram o desfile, reforçou o apelo: «Temos de levar, a todos e a cada um, o desafio de associar a esse reconhecimento o voto na CDU dia 9».
Nestas eleições, «está ao nosso alcance termos um resultado que corresponda àquilo de que o povo e o País precisam», «está ao nosso alcance construir um grande resultado eleitoral da CDU, que rompa com presságios de aves agoirentas, dizendo que o caminho é sempre para baixo», frisou o candidato da CDU e dirigente do PCP. «O nosso povo tem direito a que o caminho seja para cima, tem direito a que as suas condições de vida sejam melhores, num país mais democrático, desenvolvido e soberano, numa Europa de paz, cooperação e progresso», contrapôs.
Mário Cunha, candidato residente no Algarve, foi o primeiro a intervir, recordando que a região «está cada vez mais distante daquilo que prometeram» quando da entrada na então CEE. Com «governos submetidos aos interesses dos grupos económicos e aos ditames da UE», as potencialidades não são aproveitadas e a realidade laboral é marcada por elevada precariedade e baixos salários. No entanto, «os grandes hotéis conseguem receber fundos comunitários, enquanto atiram os seus trabalhadores para os apoios do banco alimentar».
Perante a grave situação em áreas como a saúde, a habitação ou os transportes públicos, devia ser «mais importante dar respostas aos problemas do que fazer brilharetes em Bruxelas».
«Só na CDU podemos encontrar os valores da justiça social e ambiental, o respeito pelos direitos dos cidadãos e do desenvolvimento e a defesa da diversidade natural e cultural, que assente em modos de vida solidários e saudáveis», destacou Mariana Silva.
A dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes» e candidata da CDU referiu-se ao problema da seca, indicando que este é um motivo mais para continuar a lutar pela não privatização da água e para que sejam aplicados os planos de gestão deste bem essencial à vida. Defendeu que «projectos delapidadores da natureza não poderão continuar a ser apoiados, só porque os pintam de verde».
Ria Formosa valiosa
A jornada de João Oliveira – acompanhado por Maria Silva, Mário Cunha e Marta Parente, que também integram a lista de candidatos da CDU – no Sotavento algarvio começou com uma visita à Ria Formosa, durante a qual foi exposto, de viva voz, um dos problemas mais sentidos por viveiristas e mariscadores: a proibição de acesso aos viveiros em certas zonas, por poluição, em condições que lhes suscitam muitas interrogações, e durante períodos muito prolongados (até sete anos).
Para a CDU, os problemas de poluição devem ser resolvidos e a Política Comum de Pescas deve apoiar a pequena pesca artesanal, ambientalmente sustentável, em vez de favorecer as grandes empresas do sector.
Falta requalificar EN 125
Com um contrato de parceria público-privada firmado em 2009, só avançaram algumas obras no Barlavento, mantendo-se a urgência de requalificação da EN 125, que liga as principais localidades do Algarve. Um exemplo dos prejuízos desta situação foi visitado na tarde de dia 31 pelos candidatos da CDU, no antigo cruzamento para ligação a Santa Rita e Cacela Velha, no concelho de Vila Real de Santo António. As medidas provisórias afastaram os problemas de segurança uns metros para cada lado, e limitaram o acesso à EN 125 pelos moradores.