Paulo Raimundo falava dia 29 na tribuna pública realizada ao final da tarde, em pleno centro do Pinhal Novo, última etapa de uma preenchida visita naquela freguesia do concelho de Palmela.

Nesta iniciativa na Av. Alexandre Herculano, que contou com a presença de Adília Candeias, mandatária concelhia da CDU, que a dirigiu, e de Carlos Jorge Almeida, presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, que pôs em evidênciaos entraves colocados pelas políticas da União Europeia ao nosso desenvolvimento soberano, o líder comunista centrou sobretudo a sua intervenção nas razões que justificam o voto na CDU.

São muitas e variadas, todas fortes, poderiam ser 30, 50 ou mais, mas Paulo Raimundo ficou-se por dez, que desenvolveu com detalhe (ver págs 4 e 5). Foi o caso, por exemplo, do aumento dos salários e das reformas e pensões, «para uma melhor distribuição da riqueza», contrariando os projectos da União Europeia que vão em sentido inverso, ou seja, «conter salários», «apertar reformas e pensões», «pôr a mão na Segurança Social».

Antes da tribuna pública, em que participaram dezenas de pessoas e que terminou ao som da Grândola Vila Morena, o Secretário-Geral do PCP, acompanhado por Armindo Miranda, da Comissão Política e por dirigentes locais e regionais, bem como por eleitos autárquicos, activistas e simpatizantes da CDU, participou numa acção de contacto com a população. Munida de bandeiras da Coligação, a comitiva percorreu várias artérias desde a estação ferroviária distribuindoum folheto em esplanadas e estabelecimentos comerciais, que foirecebido com expressões de simpatia e apoio.

A marcar o dia - e foi por aqui, aliás, que a visita começou – esteve ainda a passagem por dois equipamentos de excelência. Falamos da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Pinhal Novo (ARPIPN) e da Residência Sénior de Pinhal Novo (esta pertencente à Associação dos Lares Ferroviários). Em ambas, onde foi carinhosamente recebido pelos seus responsáveis (Joaquim Ricardo, na ARPIPN; Manuel Ribeiro, na RSPN), bem como pelos associados e utentes, Paulo Raimundo pôde testemunhar o notável serviço prestado à comunidade por aquelas instituições, projectos erguidos e mantidos pela vontade de homens e mulheres determinados e com sentido de missão.

E por isso no final Paulo Raimundo enalteceu o trabalho e a«dedicação extraordinária» dos dirigentes e trabalhadores daquelas estruturas, valorizando-o e sublinhando que bem merecem as pessoas que dele beneficiam, gente que«trabalhou e descontou uma vida inteira, que tem direito a melhores reformas e pensões, tem direito a espaços como aqueles».