Falta de vacinas

O PCP considera «extremamente grave» a falta de vacinas nos centros de saúde na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e lembra que o cumprimento do Plano Nacional de Vacinação é «muito importante» para a protecção da saúde dos bebés, crianças e adultos.

Em causa está a falta de vacinas englobadas naquele Plano, designadamente a DTPa (contra a difteria, tétano e tosse convulsa), Hib (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b), VIP (poliomielite), a vacina contra o tétano e, mais recentemente, a vacina contra a gripe.

O assunto tem vindo a ser referido em órgãos de comunicação social, falando-se inclusivamente que já existem listas de espera de bebés para a DTPa, Hib e VIP.

Preocupadas, as deputadas comunistas Paula Santos e Carla Cruz assinalam não ser este um quadro inédito e lembram que ainda em Agosto último questionaram o Governo sobre a falta daquelas vacinas no Centro de Saúde do Seixal, obtendo como justificação para o sucedido uma «rotura de stock na sede».

Ora o que notícias recentes referem é que os centros de saúde foram informados de que há vacinas que estão esgotadas, que não há previsão de reposição do stock, que no mês de Dezembro não haverá distribuição de vacinas e que em Novembro deveriam ser feitas as encomendas em quantidades superiores para fazer face às necessidades, observam as deputadas comunistas em nova pergunta sobre o assunto dirigida na passada semana ao Governo.

Lembrando que a falta da vacina da gripe é «extremamente preocupante, sobretudo neste período», acusam o Governo de levar a cabo uma política de saúde que «compromete claramente o acesso aos cuidados de saúde pelos utentes».

As parlamentares do PCP denunciam ainda o que chamam de «cortes orçamentais cegos», os quais, do seu ponto de vista, estão a colocar em causa o funcionamento dos centros de saúde. E afirmam mesmo que muitas vezes os cuidados não são prestados aos utentes, porque «frequentemente não há materiais ou faltam medicamentos ou vacinas».



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