Avanteatro

O melhor para o público

Carlos Nabais
Em três dias, o Avan­te­atro proporcionou ao público da festa uma vasta e diversificada oferta cultural, que inclui um total de 19 apresentações por 16 companhias e grupos.
A programação teatral, que incluiu nove representações, das quais quatro para a infância e dois de rua e três no palco, foi aberta com a peça da Barraca «O Professor de Darwin», escrita e encenada por Helder Costa.
Este espectáculo - não só o que mais se destacou este ano, mas também aquele que coloca questões de candente actualidade - nasceu de uma encomenda da Fundação Gulbenkian, no âmbito das comemorações do ano Darwin, e deu-nos a conhecer o naturalista John Henslow, professor que exerceu uma influência decisiva sobre o jovem cientista que viria a descobrir a teoria da evolução das espécies.
Mas para além do seu conteúdo pedagógico, esta peça recorda-nos as dificuldades que Darwin experimentou para publicar a sua teoria, lembra-nos que a humanidade mergulhou por várias vezes em períodos de obscurantismo e que a ignorância é uma arma de dominação dos povos, ao contrário da ciência e do conhecimento que conduzem sempre à sua libertação.
A peça da Barraca alerta-nos com lucidez para a ameaça do «criacionismo», a ponta de lança de uma nova ofensiva obscurantista, empenhada em ocultar de novo a verdade que já o grego Heraclito tinha descoberto: «No mundo tudo se transforma».

Um marco no te­atro por­tu­guês

A encenação em Portugal da «Comédia Mosqueta», do dramaturgo italiano Angelo Beolco, dito o «Ruzzante», um contemporâneo de Gil Vicente, marcou uma viragem no teatro português. Estávamos em 1972, ainda nas condições da ditadura fascista. Uma nova geração de actores e encenadores, que procurava chegar a novos públicos, levar o teatro até às camadas populares, viu nesta criação de Mário Barradas, então director do grupo «Os Bonecreiros», uma forma de atingir esse objectivo.
A recriação da «Comédia Mosqueta», pelos seus criadores dos anos 70 no quadro da Companhia de Teatro de Almada, apresenta-nos um espectáculo eficaz, divertido, que prende do princípio ao fim a atenção do público. Mas é no seu cenário, simples e ligeiro, que se deve procurar a chave do sucesso original desta peça entre nós, que foi inicialmente interpretada pelos já falecidos José Gomes e Fernanda Alves, bem como por Mário Jacques, Vicente Galfo e Maria Emília Correia.
Como disse ao Avante! Manuel Mendonça, responsável artístico pelo Avan­te­atro, «este tipo de cenário permitiu aos Bonecreiros andarem pelo país fora a fazer espectáculos, uma vez que não tinha grandes requisitos técnicos, e abriu uma nova direcção de trabalho aos grupos da altura, permitindo-lhes fazer um teatro popular.»
A terminar a noite de sábado, Io Apolonni subiu ao palco com «Poemas da Minha Vida», um espectáculo de música e poesia com o qual a actriz regressou ao teatro após 20 anos de ausência.

A Meia Praia, 30 anos de­pois

O documentário «Elogio ao Meio», realizado por Pedro Sena Nunes, sob encomenda de Faro Capital da Cultura 2005, transportou-nos para o ambiente revolucionário pós 25 de Abril.
À Meia Praia, perto de Lagos, tal como em outros pontos do país, chegou uma equipa de arquitectos do SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local). O projecto fora lançado pela Secretaria de Estado da Habitação do II Governo Provisório e tinha como objectivo dar casas a muitas populações que viviam em barracas.
Todavia, a missão, em que participaram arquitectos do calibre de Siza Vieira, Raul Hestnes, Souto Moura ou Teotónio Pereira, nem sempre era bem recebida pelos locais: «Quando os comunistas cá chegaram, primeiro apedrejámo-los, mas eles voltaram e convenceram-nos de que podíamos construir casas. Acabámos por acreditar neles e fizemos as casas», recordou uma residente, entrevistada 30 anos depois de o local se ter transformado provisoriamente numa «orquestra» de homens, mulheres e crianças fazendo cimento, transportando tijolos, erguendo paredes, como tão bem documentou o filme «Índios da Meia Praia», realizado por Cunha Teles e genialmente musicado por Zeca Afonso.
Três décadas depois, a revisitação do Bairro 25 de Abril da Meia Praia, através do olhar de Pedro Sena Nunes, mostra-nos os efeitos de uma revolução interrompida pelo avanço da direita e da restauração capitalista. Os arruamentos prometidos nunca chegaram a ser feitos, as crianças brincam descalças cima de entulhos, o bairro degrada-se e deforma-se com anexos e ampliações que vão sendo construídos para albergar as novas gerações. De exemplo da esperança num futuro melhor, a Meia Praia ganhou fama de um bairro de pobreza, da qual, afinal, nunca pôde sair.

A pensar na in­fância

A programação para a infância mereceu este ano uma atenção redobrada. Para além das tradicionais e muito concorridas sessões matinais, ocupadas desta vez com o grupo Intervalo e com o Art’Imagem, os petizes foram chamados a comparecer nas tardes de sábado e domingo ao espectáculo de marionetas, «Conto-te Abril», criado sob encomenda da Freguesia de Corroios e do Centro Cultura Recreativo do Alto do Moinho ao Movimento Animação Cultural Arte Popular Ibérica (MACAPI).
À noite, no exterior, os visitantes foram interpelados pelos actores do «Numanum Fatum» e pelo singular espectáculo de dança «Sobre Rodas», resultado da parceria entre a Associação Vo’Arte e a Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa (APCL) e o centro de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian. Com momentos de invulgar beleza e emoção, este espectáculo integra pessoas com paralisia cerebral, numa cenografia que faz das suas cadeiras de rodas o elemento central.
Não menos interessante foi a programação musical que animou tanto o bar como o palco. Pelo primeiro passaram grupos de clássica (Trio Animatto), jazz (António Palma com Nanã de Sousa Dias), sons de África (com Quiné) ou os mais populares e festivos «O Menino É Lindo».
O palco acolheu o grupo de música contemporânea «Síntese», que se apresentou com um espectáculo que combina instrumentistas eruditos com a representação teatral.
A cena iluminou-se pela última vez para receber «Teresa Gafeira Canta Brecht», em que a actriz explora o universo da canção alemã, cantando textos de Bertolt Brecht, magnificamente traduzidos em português.
No final, todos os que asseguraram a construção e o funcionamento durante três dias do Avan­te­atro tinham motivos de sobra para estarem satisfeitos. O seu enorme esforço militante foi amplamente compensado pelo entusiasmo do público, que, mais uma vez, encontrou ali uma ambiente acolhedor (e mais fresco graças à instalação, pela primeira vez, de ar condicionado) e uma programação de qualidade que espelhou o que de melhor se fez no País durante a última temporada.

Fi­guras da cul­tura
lu­ta­dores con­se­quentes


Quatro nomes maiores da cultura portuguesa, lutadores antifascistas e militantes comunistas, recentemente desaparecidos, foram evocados no espaço do Avan­te­atro: Carlos Porto, crítico teatral, Celeste Amorim, membro do Coro Lopes Graça, Vasco Granja, grande divulgador do cinema de animação, e aquele que nos deixou mais recentemente, Morais e Castro, actor, encenador e firme combatente por uma sociedade mais justa.
No sábado à noite, a memória de Morais e Castro, do homem de teatro e do militante do comunista, foi lembrada por José Casanova, director do Avante!, numa breve homenagem que precedeu o espectáculo da Companhia de Teatro de Almada, o último palco da longa carreira do actor.


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