Pequenas e médias empresas estranguladas
O Governo nada faz para defender as micro, pequenas e médias empresas, pelo contrário, cada vez agrava mais a sua situação. Esta acusação surge na resolução do encontro de empresários comunistas da região de Setúbal, realizado no dia 9.
Nesse encontro, foi ainda realçada a discriminação de que são alvo estas empresas no que respeita à política fiscal e aos apoios comunitários. Tal situação provoca «enormes dificuldades à modernização para a competitividade, tornando assim quase impossível a concorrência com as suas congéneres da União Europeia». O caso de Espanha é gritante, pois nesse país dão-se incentivos e apoios e praticam-se menores custos de energia e de fiscalidade. Por essa razão, há empresas portuguesas de construção civil a instalar-se no país vizinho.
Para os empresários comunistas, a evolução do sector financeiro põe a nu a «brutal contradição entre a “saúde” da banca e a “doença” da generalidade das outras áreas económicas, em particular das micro, pequenas e médias empresas». No entanto, o Governo persiste em sobrecarregar estas empresas com o «injusto e tão contestado pagamento especial por conta».
Também a taxa do IVA – a 21 por cento – constitui um «grave factor de estrangulamento», com consequências muito negativas ao nível da liquidez destas empresas. Há ainda a registar o código do imposto municipal sobre imóveis que sobrecarrega as empresas com instalações próprias para o exercício da actividade.
A estrutura empresarial portuguesa é constituída maioritariamente por empresas de pequena e média dimensão. Em 2003, constituíam 97,2 por cento do total (sendo 81,8 micro e pequenas). Estas empresas representam ainda 36 por cento do volume de negócios e 55 por cento do emprego.
Para os empresários comunistas, a evolução do sector financeiro põe a nu a «brutal contradição entre a “saúde” da banca e a “doença” da generalidade das outras áreas económicas, em particular das micro, pequenas e médias empresas». No entanto, o Governo persiste em sobrecarregar estas empresas com o «injusto e tão contestado pagamento especial por conta».
Também a taxa do IVA – a 21 por cento – constitui um «grave factor de estrangulamento», com consequências muito negativas ao nível da liquidez destas empresas. Há ainda a registar o código do imposto municipal sobre imóveis que sobrecarrega as empresas com instalações próprias para o exercício da actividade.
A estrutura empresarial portuguesa é constituída maioritariamente por empresas de pequena e média dimensão. Em 2003, constituíam 97,2 por cento do total (sendo 81,8 micro e pequenas). Estas empresas representam ainda 36 por cento do volume de negócios e 55 por cento do emprego.