PCP debate tecnologias de informação
No âmbito da Conferência Nacional do Partido, foi realizado no dia 14, em Lisboa, um debate sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação. Participaram na sessão Manuela Pinto Ângelo, do Secretariado, Vasco Cardoso, da Comissão Política, e o deputado, e membro do Comité Central, Bruno Dias
No documento de apoio ao debate, que o PCP preparou, refere-se a existência de mais de 21 mil trabalhadores no sector de serviços de Tecnologias de Informação e Comunicação em Portugal. O número de trabalhadores do sector duplicou em oito anos, o que demonstra o seu crescimento.
As micro e pequenas empresas são dominantes, mas estas coexistem com algumas grandes empresas. As maiores são a Edinfor, a Novabase e a IBM, que se apresenta em primeiro lugar quanto ao volume de vendas e resultados líquidos.
A instabilidade dos vínculos laborais é dominante no sector, tendo em conta até a pequena dimensão da maioria das empresas. É também marcante o desaparecimento de muitas empresas e a sua assimilação por outras. Muitas empresas nascem de projectos académicos, salientam os comunistas. E esta tendência de aprofundamento da ligação das universidades com o mundo do trabalho tem uma outra face: o aproveitamento de estagiários e estudantes na actividade das empresas.
Sobre a situação destas tecnologias em Portugal, os comunistas salientam a «evolução inconstante e incoerente» da adopção do software livre. Para o PCP, a inexistência de uma estratégia oficial para a promoção deste software limita a sua capacidade de crescimento. Os recentes acordos do Governo com empresas de software proprietário bem como a rejeição pelo PS da proposta parlamentar do PCP demonstram um favorecimento às grandes empresas de software.
Também a questão dos formatos de documentos assume uma importância crescente, considera o PCP. As decisões quanto à adopção de formatos, principalmente ao nível das estruturas do Estado e da Administração Pública, e a definição de normas standard nas instâncias de normalização internacional, determinarão a possibilidade e a garantia do acesso a documentos e arquivos históricos, em muitos casos existentes apenas em suporte digital. Os formatos abertos assumirão aqui um papel determinante, defendem os comunistas.
O PCP tem dedicado muita atenção a estes problemas, tendo visto rejeitada no Parlamento Europeu uma proposta sua que visava o combate às patentes de software na União Europeia. Também na Assembleia da República, o PCP apresentou propostas com vista à defesa e promoção do software livre, os únicos documentos oficiais existentes sobre este assunto.
As micro e pequenas empresas são dominantes, mas estas coexistem com algumas grandes empresas. As maiores são a Edinfor, a Novabase e a IBM, que se apresenta em primeiro lugar quanto ao volume de vendas e resultados líquidos.
A instabilidade dos vínculos laborais é dominante no sector, tendo em conta até a pequena dimensão da maioria das empresas. É também marcante o desaparecimento de muitas empresas e a sua assimilação por outras. Muitas empresas nascem de projectos académicos, salientam os comunistas. E esta tendência de aprofundamento da ligação das universidades com o mundo do trabalho tem uma outra face: o aproveitamento de estagiários e estudantes na actividade das empresas.
Sobre a situação destas tecnologias em Portugal, os comunistas salientam a «evolução inconstante e incoerente» da adopção do software livre. Para o PCP, a inexistência de uma estratégia oficial para a promoção deste software limita a sua capacidade de crescimento. Os recentes acordos do Governo com empresas de software proprietário bem como a rejeição pelo PS da proposta parlamentar do PCP demonstram um favorecimento às grandes empresas de software.
Também a questão dos formatos de documentos assume uma importância crescente, considera o PCP. As decisões quanto à adopção de formatos, principalmente ao nível das estruturas do Estado e da Administração Pública, e a definição de normas standard nas instâncias de normalização internacional, determinarão a possibilidade e a garantia do acesso a documentos e arquivos históricos, em muitos casos existentes apenas em suporte digital. Os formatos abertos assumirão aqui um papel determinante, defendem os comunistas.
O PCP tem dedicado muita atenção a estes problemas, tendo visto rejeitada no Parlamento Europeu uma proposta sua que visava o combate às patentes de software na União Europeia. Também na Assembleia da República, o PCP apresentou propostas com vista à defesa e promoção do software livre, os únicos documentos oficiais existentes sobre este assunto.