Trabalhadores em luta pelos direitos
O PCP está solidário com os trabalhadores que, por todo o País, desenvolvem diversos processos de luta em defesa dos postos de trabalho e dos direitos.
Os comunistas de Tondela estão solidários com os trabalhadores da Mecoin, empresa metalúrgica de componentes para automóveis, que estão em vigília à porta da empresa para impedir o «roubo de máquinas e matérias-primas pela administração». A empresa foi encerrada no passado dia 6 deixando com salários em atraso cerca de 40 trabalhadores.
Em comunicado da Comissão Concelhia, o PCP lembra que este é o desfecho de um processo que se arrasta desde 2004, com a acumulação de salários em atraso em paralelo com a má gestão da empresa. Contam os comunistas que chegou a haver encomendas em carteira no valor de meio milhão de euros sem que houvesse as matérias-primas necessárias para as satisfazer. «A indignação dos trabalhadores é ainda maior ao constatarem que a Administração os deixou sem subsídios de férias e de Natal, mas foi gozar dos rendimentos para o Brasil e para o Paraguai», denuncia a Comissão Concelhia.
Mas o PCP também responsabiliza o Governo pelo sucedido. Já em Setembro, os trabalhadores tinham pedido a insolvência da empresa para impedir a «completa delapidação dos bens existentes e para salvaguarda dos seus créditos». Mas, até hoje, nem o Tribunal do Trabalho nem a Inspecção-Geral do Trabalho tomaram qualquer iniciativa para dar resposta a esta solicitação. Para o PCP, isto é ainda mais grave «quando se sabe que alguns administradores têm um vasto currículo em matéria de falência de empresas e querem levar para o norte do país as máquinas da Mecoin para laborarem sobre outra designação, beneficiando da criação das “empresas na hora”».
O PCP prometeu todo o apoio aos trabalhadores da empresa, através, nomeadamente, da acção institucional na Assembleia da República.
Caldas da Rainha
O deputado do PCP Bruno Dias participou, sábado, num encontro com trabalhadores cerâmicos das Caldas da Rainha. Com este encontro, o PCP pretendia contribuir para resolver a difícil situação por que passam os trabalhadores do sector. Desde 2005 que várias empresas encerraram, enquanto que outras vivem sob a ameaça constante de encerramento. O desemprego atinge níveis preocupantes, afirma a Comissão Concelhia do PCP, em nota do dia 12.
No mesmo comunicado, os comunistas denunciam mais uma manobra do patronato do sector. As associações patronais apresentaram um «contrato» assinado com um «pseudo-sindicato» e que prevê a eliminação de quase todos os direitos dos trabalhadores do sector. Para o PCP, é fundamental rejeitar esta manobra do patronato e defender o actual contrato colectivo, já que o «contrato» proposto é feito «à medida dos patrões».
Entende o PCP que «a unidade e a luta são o caminho para defender os direitos e as conquistas dos trabalhadores e, também assim, contribuir para a defesa do sector cerâmico no concelho das Caldas da Rainha.
Amadora
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP realça que, uma vez mais, uma empresa do concelho está na situação de falência, neste caso a Iriscor. Como sempre, acusa a direcção comunista, o patronato e a banca preparam-se para deixar os trabalhadores sem receber o que são os seus direitos, consagrados na Constituição da República e no próprio Código do Trabalho.
O PCP lembra que no caso de despedimento sem justa causa, os trabalhadores têm direito a indemnizações na ordem de um mês de salário por cada ano de trabalho efectivo na empresa. Assim, o patronato pode alegar vários factores que levaram ao encerramento da empresa mas nenhum deles pode ser imputável aos trabalhadores.
Os comunistas apelam aos trabalhadores para que não aceitem «de braços cruzados o encerramento da empresa e os papéis que lhes suspendem o contrato de trabalho sem terem claras garantias de que receberão aquilo a que têm direito». Os trabalhadores devem, sim, «fazer ouvir a sua voz, se necessário com posições de rua para chamar a atenção da opinião pública», à semelhança do que fazem os trabalhadores de outras empresas do concelho, como a Sorefame ou a Pereira da Costa.
Em comunicado da Comissão Concelhia, o PCP lembra que este é o desfecho de um processo que se arrasta desde 2004, com a acumulação de salários em atraso em paralelo com a má gestão da empresa. Contam os comunistas que chegou a haver encomendas em carteira no valor de meio milhão de euros sem que houvesse as matérias-primas necessárias para as satisfazer. «A indignação dos trabalhadores é ainda maior ao constatarem que a Administração os deixou sem subsídios de férias e de Natal, mas foi gozar dos rendimentos para o Brasil e para o Paraguai», denuncia a Comissão Concelhia.
Mas o PCP também responsabiliza o Governo pelo sucedido. Já em Setembro, os trabalhadores tinham pedido a insolvência da empresa para impedir a «completa delapidação dos bens existentes e para salvaguarda dos seus créditos». Mas, até hoje, nem o Tribunal do Trabalho nem a Inspecção-Geral do Trabalho tomaram qualquer iniciativa para dar resposta a esta solicitação. Para o PCP, isto é ainda mais grave «quando se sabe que alguns administradores têm um vasto currículo em matéria de falência de empresas e querem levar para o norte do país as máquinas da Mecoin para laborarem sobre outra designação, beneficiando da criação das “empresas na hora”».
O PCP prometeu todo o apoio aos trabalhadores da empresa, através, nomeadamente, da acção institucional na Assembleia da República.
Caldas da Rainha
O deputado do PCP Bruno Dias participou, sábado, num encontro com trabalhadores cerâmicos das Caldas da Rainha. Com este encontro, o PCP pretendia contribuir para resolver a difícil situação por que passam os trabalhadores do sector. Desde 2005 que várias empresas encerraram, enquanto que outras vivem sob a ameaça constante de encerramento. O desemprego atinge níveis preocupantes, afirma a Comissão Concelhia do PCP, em nota do dia 12.
No mesmo comunicado, os comunistas denunciam mais uma manobra do patronato do sector. As associações patronais apresentaram um «contrato» assinado com um «pseudo-sindicato» e que prevê a eliminação de quase todos os direitos dos trabalhadores do sector. Para o PCP, é fundamental rejeitar esta manobra do patronato e defender o actual contrato colectivo, já que o «contrato» proposto é feito «à medida dos patrões».
Entende o PCP que «a unidade e a luta são o caminho para defender os direitos e as conquistas dos trabalhadores e, também assim, contribuir para a defesa do sector cerâmico no concelho das Caldas da Rainha.
Amadora
A Comissão Concelhia da Amadora do PCP realça que, uma vez mais, uma empresa do concelho está na situação de falência, neste caso a Iriscor. Como sempre, acusa a direcção comunista, o patronato e a banca preparam-se para deixar os trabalhadores sem receber o que são os seus direitos, consagrados na Constituição da República e no próprio Código do Trabalho.
O PCP lembra que no caso de despedimento sem justa causa, os trabalhadores têm direito a indemnizações na ordem de um mês de salário por cada ano de trabalho efectivo na empresa. Assim, o patronato pode alegar vários factores que levaram ao encerramento da empresa mas nenhum deles pode ser imputável aos trabalhadores.
Os comunistas apelam aos trabalhadores para que não aceitem «de braços cruzados o encerramento da empresa e os papéis que lhes suspendem o contrato de trabalho sem terem claras garantias de que receberão aquilo a que têm direito». Os trabalhadores devem, sim, «fazer ouvir a sua voz, se necessário com posições de rua para chamar a atenção da opinião pública», à semelhança do que fazem os trabalhadores de outras empresas do concelho, como a Sorefame ou a Pereira da Costa.