Desemprego continua a crescer
O Instituto Nacional de Estatística revelou, dia 16, os dados relativos ao desemprego no terceiro trimestre deste ano. Desde 1998 que não era tão elevado neste período.
Nem o emprego sazonal criado no Verão impediu o aumento do desemprego
Os dados avançados pelo instituto apontam para uma taxa de desemprego, no final de Setembro, de 8,1 por cento. Para o PCP, que reagiu, no próprio dia, à divulgação dos dados através de um comunicado do seu Gabinete de Imprensa, o INE revela ainda que a taxa de desemprego em sentido restrito atingia no final do terceiro trimestre 7,9 por cento. Isto corresponde a 444.400 trabalhadores no desemprego, ou seja, o valor mais elevado neste período do ano desde 1998.
A taxa de desemprego nos homens é de 6,6 por cento, enquanto que nas mulheres atinge os 9,3 por cento. Nos jovens, o número é ainda mais expressivo: 16 por cento – o dobro da média nacional. Para o PCP, há um outro elemento de enorme gravidade: o aumento do número de desempregados (mais 3 900) relativamente ao semestre anterior e mais 27 mil face a igual período do ano passado. Os comunistas lembram que, em regra, e por efeito do emprego sazonal criado durante o período de Verão, «os números do desemprego tendem a diminuir face ao segundo trimestre».
Do lado do emprego, os dados revelados não são mais animadores, sendo de registar o aumento da precariedade. Em termos homólogos, diminuiu mais de 60 mil o número de contratos sem termo, como aumentou em 28 mil o número de trabalhadores com contrato a termo.
Na opinião dos comunistas, o aumento do desemprego em Portugal e o seu carácter estrutural, bem como a generalização do trabalho precário, «são o resultado de uma política injusta, anti-social e antipopular que tem origem no desmantelamento do aparelho produtivo e na crescente financeirização da economia nacional». O desinvestimento público e o fraco crescimento económico são outras das causas apontadas pelo PCP.
O Orçamento de Estado recentemente aprovado pelo PS «significará a manutenção de uma política de restrição do investimento, de desprotecção social – nomeadamente no que se refere ao subsídio de desemprego num quadro em que se alargam as necessidades de apoio e protecção aos desempregados – e incapaz de constituir a alavanca necessária ao crescimento económico no nosso País». O que é necessário, contrapõe o PCP, é uma «ruptura com a actual política de direita do Governo PS que promova o crescimento económico, o emprego com direitos e o papel do Estado no cumprimento das suas funções sociais».
A taxa de desemprego nos homens é de 6,6 por cento, enquanto que nas mulheres atinge os 9,3 por cento. Nos jovens, o número é ainda mais expressivo: 16 por cento – o dobro da média nacional. Para o PCP, há um outro elemento de enorme gravidade: o aumento do número de desempregados (mais 3 900) relativamente ao semestre anterior e mais 27 mil face a igual período do ano passado. Os comunistas lembram que, em regra, e por efeito do emprego sazonal criado durante o período de Verão, «os números do desemprego tendem a diminuir face ao segundo trimestre».
Do lado do emprego, os dados revelados não são mais animadores, sendo de registar o aumento da precariedade. Em termos homólogos, diminuiu mais de 60 mil o número de contratos sem termo, como aumentou em 28 mil o número de trabalhadores com contrato a termo.
Na opinião dos comunistas, o aumento do desemprego em Portugal e o seu carácter estrutural, bem como a generalização do trabalho precário, «são o resultado de uma política injusta, anti-social e antipopular que tem origem no desmantelamento do aparelho produtivo e na crescente financeirização da economia nacional». O desinvestimento público e o fraco crescimento económico são outras das causas apontadas pelo PCP.
O Orçamento de Estado recentemente aprovado pelo PS «significará a manutenção de uma política de restrição do investimento, de desprotecção social – nomeadamente no que se refere ao subsídio de desemprego num quadro em que se alargam as necessidades de apoio e protecção aos desempregados – e incapaz de constituir a alavanca necessária ao crescimento económico no nosso País». O que é necessário, contrapõe o PCP, é uma «ruptura com a actual política de direita do Governo PS que promova o crescimento económico, o emprego com direitos e o papel do Estado no cumprimento das suas funções sociais».