Desenvolver a indústria naval
A situação actual e as potencialidades da indústria naval em Portugal estiveram em debate no dia 10 em Almada, numa iniciativa englobada no âmbito da preparação da Conferência Nacional do Partido.
Na sessão, em que esteve presente Vasco Cardoso, da Comissão Política, participaram cerca de 40 pessoas, trabalhadores e membros de órgãos representativos de trabalhadores do sector.
No debate foi reafirmada a oposição dos comunistas ao actual rumo de destruição do sector que os sucessivos governos estão a levar a cabo. Assim, foi defendido um Arsenal do Alfeite público e ligado à Marinha, sendo rejeitada a sua passagem a SA ou qualquer tentativa de privatização, no todo ou em parte.
No que diz respeito à Lisnave, a funcionar agora apenas nos Estaleiros da Mitrena, em Setúbal, os comunistas querem que se termine com a precariedade e sejam respeitados os direitos dos trabalhadores. Exigem ainda o cumprimento do Acordo 97, que prevê a integração dos 209 trabalhadores da Gestnave e da Erecta na Lisnave.
Já em relação aos Estaleiros de Viana do Castelo, foi reafirmada a sua defesa como empresa pública, tendo em conta a sua importância para o emprego na região. Os comunistas pretendem ainda que seja alcançada para os Estaleiros uma posição importante a nível nacional e europeu no que diz respeito à construção, reparação e transformação de navios.
Numa moção aprovada na sessão, realçava-se as consequências negativas para o País de se ter parado de apostar no sector. Aproveitando a capacidade produtiva da indústria naval nacional, era possível renovar a frota nacional de pesca, o desenvolvimento do transporte marítimo de qualidade e respeitador do ambiente, a exploração sustentada dos recursos hídricos, bem como uma mais eficaz prevenção do uso abusivo das cotas de pesca, do tráfico de drogas e de seres humanos na costa portuguesa.
No debate foi reafirmada a oposição dos comunistas ao actual rumo de destruição do sector que os sucessivos governos estão a levar a cabo. Assim, foi defendido um Arsenal do Alfeite público e ligado à Marinha, sendo rejeitada a sua passagem a SA ou qualquer tentativa de privatização, no todo ou em parte.
No que diz respeito à Lisnave, a funcionar agora apenas nos Estaleiros da Mitrena, em Setúbal, os comunistas querem que se termine com a precariedade e sejam respeitados os direitos dos trabalhadores. Exigem ainda o cumprimento do Acordo 97, que prevê a integração dos 209 trabalhadores da Gestnave e da Erecta na Lisnave.
Já em relação aos Estaleiros de Viana do Castelo, foi reafirmada a sua defesa como empresa pública, tendo em conta a sua importância para o emprego na região. Os comunistas pretendem ainda que seja alcançada para os Estaleiros uma posição importante a nível nacional e europeu no que diz respeito à construção, reparação e transformação de navios.
Numa moção aprovada na sessão, realçava-se as consequências negativas para o País de se ter parado de apostar no sector. Aproveitando a capacidade produtiva da indústria naval nacional, era possível renovar a frota nacional de pesca, o desenvolvimento do transporte marítimo de qualidade e respeitador do ambiente, a exploração sustentada dos recursos hídricos, bem como uma mais eficaz prevenção do uso abusivo das cotas de pesca, do tráfico de drogas e de seres humanos na costa portuguesa.