Defender os direitos dos trabalhadores
Em visita à Canividro, fábrica do sector da cristalaria situada na Marinha Grande que exporta cerca de 80 por cento da sua produção para países como França, Alemanha ou Itália, Jerónimo de Sousa manifestou a sua confiança no futuro da cristalaria. Contactando com os trabalhadores da empresa, o candidato presidencial comunista destacou as características próprias dos vidreiros marinhenses e do seu ofício: «Nenhuma tecnologia substitui o manuseamento, a criatividade pessoal e artística.»
Ao experimentar as diversas fases da produção de vidro, inclusivamente chegando a moldar vidro incandescente, Jerónimo de Sousa afirmou que a visita à empresa ser também uma expressão da defesa dos direitos dos trabalhadores e dos seus postos de trabalho. A empresa, destacou o candidato comunista, «resulta muito ainda da luta, do esforço, que os trabalhadores de duas empresas – Mandata e Manuel Pereira Roldão – que com salários em atraso durante muitos meses, durante o consulado cavaquista, foram altamente reprimidos, quando lutavam apenas pelo direito ao salário». Na Canividro, trabalham cerca de 120 trabalhadores, grande parte oriunda daquelas duas fábricas, entretanto encerradas.
Em declarações à imprensa, Jerónimo de Sousa repudiou o aumento das tarifas de electricidade, considerando-o uma medida «profundamente injusta», que poderá ter influência na competitividade das pequenas e médias empresas nacionais. Para o candidato, são os factores de produção – e não os salários – que «acabam por desequilibrar o tornar a concorrência num combate desleal». Com estes aumentos, da ordem dos 16 ou 17 por cento, tudo se torna mais difícil. Segundo o candidato, há que «continuar a investir e a apoiar a indústria, nomeadamente a indústria vidreira», a braços com uma concorrência muito forte.
Ao experimentar as diversas fases da produção de vidro, inclusivamente chegando a moldar vidro incandescente, Jerónimo de Sousa afirmou que a visita à empresa ser também uma expressão da defesa dos direitos dos trabalhadores e dos seus postos de trabalho. A empresa, destacou o candidato comunista, «resulta muito ainda da luta, do esforço, que os trabalhadores de duas empresas – Mandata e Manuel Pereira Roldão – que com salários em atraso durante muitos meses, durante o consulado cavaquista, foram altamente reprimidos, quando lutavam apenas pelo direito ao salário». Na Canividro, trabalham cerca de 120 trabalhadores, grande parte oriunda daquelas duas fábricas, entretanto encerradas.
Em declarações à imprensa, Jerónimo de Sousa repudiou o aumento das tarifas de electricidade, considerando-o uma medida «profundamente injusta», que poderá ter influência na competitividade das pequenas e médias empresas nacionais. Para o candidato, são os factores de produção – e não os salários – que «acabam por desequilibrar o tornar a concorrência num combate desleal». Com estes aumentos, da ordem dos 16 ou 17 por cento, tudo se torna mais difícil. Segundo o candidato, há que «continuar a investir e a apoiar a indústria, nomeadamente a indústria vidreira», a braços com uma concorrência muito forte.