Combater as assimetrias regionais
«Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional é uma das tarefas fundamentais do Estado que a Constituição da República lhe atribui desde logo no articulado dos seus princípios fundamentais», afirmou, no dia 10, em Lamego, o candidato presidencial Jerónimo de Sousa. Participando numa sessão pública sobre o desenvolvimento do interior, o candidato recordou a incumbência constitucional do Estado quanto à promoção da coesão de todo o território nacional. Esta deve orientar-se para a eliminação das diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior, realçou.
Jerónimo de Sousa denunciou o facto de não ter sido esta a orientação das políticas prosseguidas pelos sucessivos governos dos últimos anos. Como consequência destas políticas, «mais de um terço do território nacional enfrenta hoje delicados processos de desertificação e abandono». Nesta situação estão nomeadamente as regiões do interior do País, afirmou.
Para esta realidade, considerou o candidato, «concorreu um conjunto de factores e nos quais pesa a sistemática omissão e ausência de duradouras políticas de desenvolvimento regional». Mas também e essencialmente as «políticas agrícolas nacionais e comunitárias, uma gestão dos fundos comunitários que apenas têm reproduzido as desigualdades existentes, as politicas neoliberais de ataque aos serviços públicos, as políticas orçamentais restritivas e os baixos níveis de investimento público».
Assumir responsabilidades
Também os serviços públicos, essenciais para o desenvolvimento das regiões mais atrasadas, estão a ser alvo de poderosos ataques. Privatizações e encerramento de serviços são algumas das consequências. «Passo a passo vão fechando linhas de caminho de ferro, estações de correio, escolas, centros de saúde deixando um inexplicável vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis», denunciou o candidato. Em sua opinião, isto contribui para aprofundar o «ciclo vicioso de desinvestimento que se instalou nestas regiões». Não é este o caminho para o desenvolvimento equilibrado do País, assegurou Jerónimo de Sousa.
O candidato comunista referiu-se depois às «preocupações» manifestadas por outros candidatos. Lembrando as afirmações de Manuel Alegre, que se mostrava preocupado com a «desertificação do Portugal interior» e com a concentração do País «cada vez mais no litoral», Jerónimo de Sousa afirmou que este e os outros candidatos, nomeadamente Mário Soares e Cavaco Silva, têm responsabilidades nas causas deste problema: Dois deles – Cavaco Silva e Mário Soares – foram primeiros-ministros, um deles – Mário Soares – foi Presidente da República e estes dois e Manuel Alegre foram dirigentes dos dois partidos que, ao longo de três décadas, praticaram a política de direita responsável pela actual situação.
Jerónimo de Sousa denunciou o facto de não ter sido esta a orientação das políticas prosseguidas pelos sucessivos governos dos últimos anos. Como consequência destas políticas, «mais de um terço do território nacional enfrenta hoje delicados processos de desertificação e abandono». Nesta situação estão nomeadamente as regiões do interior do País, afirmou.
Para esta realidade, considerou o candidato, «concorreu um conjunto de factores e nos quais pesa a sistemática omissão e ausência de duradouras políticas de desenvolvimento regional». Mas também e essencialmente as «políticas agrícolas nacionais e comunitárias, uma gestão dos fundos comunitários que apenas têm reproduzido as desigualdades existentes, as politicas neoliberais de ataque aos serviços públicos, as políticas orçamentais restritivas e os baixos níveis de investimento público».
Assumir responsabilidades
Também os serviços públicos, essenciais para o desenvolvimento das regiões mais atrasadas, estão a ser alvo de poderosos ataques. Privatizações e encerramento de serviços são algumas das consequências. «Passo a passo vão fechando linhas de caminho de ferro, estações de correio, escolas, centros de saúde deixando um inexplicável vazio nos territórios mais isolados e mais frágeis», denunciou o candidato. Em sua opinião, isto contribui para aprofundar o «ciclo vicioso de desinvestimento que se instalou nestas regiões». Não é este o caminho para o desenvolvimento equilibrado do País, assegurou Jerónimo de Sousa.
O candidato comunista referiu-se depois às «preocupações» manifestadas por outros candidatos. Lembrando as afirmações de Manuel Alegre, que se mostrava preocupado com a «desertificação do Portugal interior» e com a concentração do País «cada vez mais no litoral», Jerónimo de Sousa afirmou que este e os outros candidatos, nomeadamente Mário Soares e Cavaco Silva, têm responsabilidades nas causas deste problema: Dois deles – Cavaco Silva e Mário Soares – foram primeiros-ministros, um deles – Mário Soares – foi Presidente da República e estes dois e Manuel Alegre foram dirigentes dos dois partidos que, ao longo de três décadas, praticaram a política de direita responsável pela actual situação.