Um processo criativo e inovador
Trago-vos as saudações fraternas do colectivo do Avante!, órgão central do nosso Partido. Saudações para os construtores da Festa: para os milhares de militantes e simpatizantes do Partido e da JCP que, com uma elevada consciência partidária, política e ideológica, ergueram esta bela cidade da Atalaia; para os que, nas suas organizações, com igual espírito militante, levaram a cabo as muitas outras tarefas que são indispensáveis para o êxito da Festa; para os que, durante estes três dias, com o mesmo empenhamento partidário, asseguraram o bom funcionamento da Festa; e, ainda, para os camaradas que, neste mesmo período, ergueram, com grande êxito, uma outra obra de enorme importância: a formação das listas da CDU para as autarquias. Trata-se, ao fim e ao cabo, camaradas, de, neste comício de encerramento da Festa do Avante – a festa da nossa alegria colectiva – saudarmos, todos, aquele que é, de facto, o construtor da Festa: o nosso grande colectivo partidário, o nosso Partido Comunista Português.
Saudamos, também com muita amizade, os visitantes da Festa não militantes do Partido, esses milhares de homens, mulheres e jovens que, com a sua presença, enriquecem todos os anos o conteúdo da Festa, trazendo mais fraternidade a estes três dias de convívio solidário. Destes amigos nos despedimos com um «até breve», que significa um convite para que participem connosco nas importantes lutas que aí vêm – e daqui podemos garantir-lhes que nessas lutas encontrarão a mesma fraternidade, a mesma solidariedade que encontraram nestes três dias de Festa do Avante, porque nós estamos lá, com os trabalhadores e com o povo.
Saudamos também, e agradecemos os apoios que nos foram dados pelas entidades públicas e privadas que passo a referir: câmaras municipais de Almada, Seixal, Moita, Palmela, Setúbal e Lisboa; juntas de freguesia de Amora, Caparica, Corroios e Laranjeiro; o Amora Futebol Clube; os bombeiros voluntários de Seixal, Amora, Cacilhas, Almada, Trafaria, Sul Sueste, Barreiro e Sesimbra; a Federação Distrital dos Bombeiros; a Amarsul; a PSP da Cruz de Pau; a Fertagus; a Sul Fertagus; os TST; as associações de paraquedistas de Loures e do Seixal – e muitas outras associações culturais, desportivas e recreativas.
Uma última saudação é para os camaradas e companheiros de luta que compões as delegações dos partidos comunistas e organizações progressistas e de esquerda presentes na nossa Festa, este ano em maior número - no maior número das últimas quinze festas - e vindos da Alemanha, de Angola, da Argentina, da Bolívia, do Brasil, de Cabo Verde, do Chile, da China, de Cuba, da Dinamarca, de El Salvador, de Espanha, da Federação Russa, da França, da Grã-Bretanha, da Grécia, da Guiné-Bissau, da Hungria, da Irlanda, da Itália, do Japão, do Laos, do Luxemburgo, de Marrocos, de Moçambique, da Palestina, do Peru, da República Checa, do Sahara Ocidental, da Síria, da Suécia, de Timor Leste, da Turquia, do Uruguai, da Venezuela, do Vietname, do Zimbabwe.
A todos transmitimos as saudações fraternas e revolucionárias dos comunistas portugueses, a todos desejamos os maiores êxitos nas lutas que travam nos seus países, a todos expressamos a nossa opinião de que, nestes tempos difíceis, de opressiva e opressora globalização capitalista, é cada vez mais necessária a conjugação de forças e de esforços, de vontades e de resistências; são cada vez mais necessárias a luta e a solidariedade internacionalista – e, a nosso ver, é cada vez mais necessária a existência de partidos comunistas, intervenientes, fortemente implantados nas massas trabalhadoras, influentes, revolucionários – lutando com a convicção profunda de que a única alternativa ao capitalismo e ao imperialismo é o socialismo e o comunismo.
Camaradas
A nossa Festa é a festa da militância comunista, a festa feita por militantes e simpatizantes comunistas e, por isso mesmo, um espaço único de fraternidade aberto a toda a gente, a todos e todas que, não sendo comunistas, aqui estão connosco, vivendo estes três dias de convívio, de cultura, de intervenção política, de alegria. Confirmando uma vez mais que a Festa do Avante é a festa da liberdade e da democracia, da solidariedade e da fraternidade, do convívio e da amizade, da luta e da confiança, da juventude e do futuro – e que uma festa assim, só pode ser feita por quem a faz: o Partido Comunista Português e a sua Juventude Comunista Portuguesa.
Nenhum outro partido nacional é capaz de fazer uma festa como esta: nem o PS, nem o PSD, nem o CDS, nem o BE – nem sozinhos nem todos juntos. Porque uma festa como esta só pode ser feita como nós a fazemos, e só nós, comunistas, a podemos fazer assim: com trabalho voluntário e colectivo; com militância revolucionária; com camaradagem, com amizade – e estes são valores e qualidades que não se compram, nem se obtêm através de favores da comunicação social dominante; são valores e qualidades que só existem num partido portador de um projecto transformador, num partido que tem como objectivo supremo substituir a sociedade capitalista, baseada na exploração do homem pelo homem, por uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e exploração, a sociedade socialista e comunista.
Por isso, a Festa do Avante, foi, desde a sua primeira edição, um alvo de ofensivas contínuas por parte daqueles a quem ela não só não agrada mas incomoda pelo exemplo que é. Desde 1976, na antiga FIL, até agora, valeu tudo para acabar com a Festa do Avante. E mesmo valendo tudo não acabaram com ela. A última investida, ocorrida há três anos, é bem reveladora dos métodos a que recorrem os inimigos da Festa: os três partidos da política de direita – PS, PSD e CDS – impuseram, na Assembleia da República, duas leis que têm como alvos exclusivos o PCP e a Festa do Avante: as leis dos partidos e do seu financiamento. São leis antidemocráticas e anticonstitucionais, elaboradas e aprovadas a pensar no PCP, no seu enfraquecimento, se possível na sua liquidação. Esses partidos da política de direita pretendem, através de leis feitas no abuso da maioria de que dispõem no Parlamento, alcançar o que de outras formas não conseguiram: transformar o PCP num partido igual aos que são todos iguais, acabar com a Festa do Avante. É claro que não o conseguirão: por mais golpes que dêem, por mais leis que inventem, por mais ataques que façam, jamais conseguirão que o PCP deixe de ser o que é e passe a ser o que eles querem que seja. O PCP é e será sempre o que o seu colectivo partidário quiser que seja. E a Festa do Avante, a nossa Festa do Avante, continua. Cada vez maior e cada vez mais bonita. Porque o Partido continua. Assim: comunista e português, como o quiseram e querem as sucessivas gerações de militantes que o têm vindo a construir ao longo de 84 anos: com as inexperiências e fragilidades dos primeiros anos de vida; com os alicerces de partido proletário de novo tipo que lhe foram dados pela reorganização de 1929; com a construção do edifício leninista a que a reorganização de 40/41 deu início – reorganização histórica, desbravando caminhos até à notável construção colectiva que é o nosso Partido hoje, na sequência de um processo criativo e inovador, que teve o seu mais relevante operário construtor no camarada Álvaro Cunhal.
Saudamos, também com muita amizade, os visitantes da Festa não militantes do Partido, esses milhares de homens, mulheres e jovens que, com a sua presença, enriquecem todos os anos o conteúdo da Festa, trazendo mais fraternidade a estes três dias de convívio solidário. Destes amigos nos despedimos com um «até breve», que significa um convite para que participem connosco nas importantes lutas que aí vêm – e daqui podemos garantir-lhes que nessas lutas encontrarão a mesma fraternidade, a mesma solidariedade que encontraram nestes três dias de Festa do Avante, porque nós estamos lá, com os trabalhadores e com o povo.
Saudamos também, e agradecemos os apoios que nos foram dados pelas entidades públicas e privadas que passo a referir: câmaras municipais de Almada, Seixal, Moita, Palmela, Setúbal e Lisboa; juntas de freguesia de Amora, Caparica, Corroios e Laranjeiro; o Amora Futebol Clube; os bombeiros voluntários de Seixal, Amora, Cacilhas, Almada, Trafaria, Sul Sueste, Barreiro e Sesimbra; a Federação Distrital dos Bombeiros; a Amarsul; a PSP da Cruz de Pau; a Fertagus; a Sul Fertagus; os TST; as associações de paraquedistas de Loures e do Seixal – e muitas outras associações culturais, desportivas e recreativas.
Uma última saudação é para os camaradas e companheiros de luta que compões as delegações dos partidos comunistas e organizações progressistas e de esquerda presentes na nossa Festa, este ano em maior número - no maior número das últimas quinze festas - e vindos da Alemanha, de Angola, da Argentina, da Bolívia, do Brasil, de Cabo Verde, do Chile, da China, de Cuba, da Dinamarca, de El Salvador, de Espanha, da Federação Russa, da França, da Grã-Bretanha, da Grécia, da Guiné-Bissau, da Hungria, da Irlanda, da Itália, do Japão, do Laos, do Luxemburgo, de Marrocos, de Moçambique, da Palestina, do Peru, da República Checa, do Sahara Ocidental, da Síria, da Suécia, de Timor Leste, da Turquia, do Uruguai, da Venezuela, do Vietname, do Zimbabwe.
A todos transmitimos as saudações fraternas e revolucionárias dos comunistas portugueses, a todos desejamos os maiores êxitos nas lutas que travam nos seus países, a todos expressamos a nossa opinião de que, nestes tempos difíceis, de opressiva e opressora globalização capitalista, é cada vez mais necessária a conjugação de forças e de esforços, de vontades e de resistências; são cada vez mais necessárias a luta e a solidariedade internacionalista – e, a nosso ver, é cada vez mais necessária a existência de partidos comunistas, intervenientes, fortemente implantados nas massas trabalhadoras, influentes, revolucionários – lutando com a convicção profunda de que a única alternativa ao capitalismo e ao imperialismo é o socialismo e o comunismo.
Camaradas
A nossa Festa é a festa da militância comunista, a festa feita por militantes e simpatizantes comunistas e, por isso mesmo, um espaço único de fraternidade aberto a toda a gente, a todos e todas que, não sendo comunistas, aqui estão connosco, vivendo estes três dias de convívio, de cultura, de intervenção política, de alegria. Confirmando uma vez mais que a Festa do Avante é a festa da liberdade e da democracia, da solidariedade e da fraternidade, do convívio e da amizade, da luta e da confiança, da juventude e do futuro – e que uma festa assim, só pode ser feita por quem a faz: o Partido Comunista Português e a sua Juventude Comunista Portuguesa.
Nenhum outro partido nacional é capaz de fazer uma festa como esta: nem o PS, nem o PSD, nem o CDS, nem o BE – nem sozinhos nem todos juntos. Porque uma festa como esta só pode ser feita como nós a fazemos, e só nós, comunistas, a podemos fazer assim: com trabalho voluntário e colectivo; com militância revolucionária; com camaradagem, com amizade – e estes são valores e qualidades que não se compram, nem se obtêm através de favores da comunicação social dominante; são valores e qualidades que só existem num partido portador de um projecto transformador, num partido que tem como objectivo supremo substituir a sociedade capitalista, baseada na exploração do homem pelo homem, por uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e exploração, a sociedade socialista e comunista.
Por isso, a Festa do Avante, foi, desde a sua primeira edição, um alvo de ofensivas contínuas por parte daqueles a quem ela não só não agrada mas incomoda pelo exemplo que é. Desde 1976, na antiga FIL, até agora, valeu tudo para acabar com a Festa do Avante. E mesmo valendo tudo não acabaram com ela. A última investida, ocorrida há três anos, é bem reveladora dos métodos a que recorrem os inimigos da Festa: os três partidos da política de direita – PS, PSD e CDS – impuseram, na Assembleia da República, duas leis que têm como alvos exclusivos o PCP e a Festa do Avante: as leis dos partidos e do seu financiamento. São leis antidemocráticas e anticonstitucionais, elaboradas e aprovadas a pensar no PCP, no seu enfraquecimento, se possível na sua liquidação. Esses partidos da política de direita pretendem, através de leis feitas no abuso da maioria de que dispõem no Parlamento, alcançar o que de outras formas não conseguiram: transformar o PCP num partido igual aos que são todos iguais, acabar com a Festa do Avante. É claro que não o conseguirão: por mais golpes que dêem, por mais leis que inventem, por mais ataques que façam, jamais conseguirão que o PCP deixe de ser o que é e passe a ser o que eles querem que seja. O PCP é e será sempre o que o seu colectivo partidário quiser que seja. E a Festa do Avante, a nossa Festa do Avante, continua. Cada vez maior e cada vez mais bonita. Porque o Partido continua. Assim: comunista e português, como o quiseram e querem as sucessivas gerações de militantes que o têm vindo a construir ao longo de 84 anos: com as inexperiências e fragilidades dos primeiros anos de vida; com os alicerces de partido proletário de novo tipo que lhe foram dados pela reorganização de 1929; com a construção do edifício leninista a que a reorganização de 40/41 deu início – reorganização histórica, desbravando caminhos até à notável construção colectiva que é o nosso Partido hoje, na sequência de um processo criativo e inovador, que teve o seu mais relevante operário construtor no camarada Álvaro Cunhal.