Para a CDU, a segurança e tranquilidade dos cidadãos são valores inseparáveis do próprio exercício das liberdades. «Segurança e tranquilidade que reclama uma forte aposta na prevenção e no policiamento de proximidade, a promoção do envolvimento das populações e o seu relacionamento próximo com as forças de segurança», afirmou Jerónimo de Sousa já no final da iniciativa, que contou com a participação de Diana Ferreira, primeira candidata da CDU pelo círculo eleitoral do Porto, e do mandatário regional Jorge Machado.

A falta de investimento, a degradação das condições de higiene e segurança, o envelhecimento dos efectivos, a não dignificação das carreiras e o desrespeito pelos direitos e dignidade dos profissionais, são o resultado das políticas de sucessivos governos. Rumo que, para o líder comunista, «é preciso inverter».

Ainda em relação ao SEF, e à decisão de o extinguir, Jerónimo de Sousa considerou-a injustificada e precipitada, pois essa força «precisava de mais efectivos e não de ser extinta».

Medidas concretas

Jerónimo de Sousa enumerou ainda um conjunto de iniciativas legislativas apresentadas pelas forças da CDU na Assembleia da República, que encontraram, quase sempre, o voto desfavorável do PS, PSD e restantes partidos da direita. Eis algumas delas:

- Medidas de prevenção e protecção à COVID-19;

- Definição de um calendário plurianual de formação e admissão para as forças e serviços de segurança que respondesse à falta de efectivos;

- Alteração do estatuto da GNR repondo o direito a férias;

- Proposta de Lei Orgânica para a Polícia Marítima e consagração da sua natureza civil;

- Contabilização integral de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão de carreira;

- Regular o pagamento pela prestação de trabalho suplementar na PSP;

- Reforço do direito de participação das associações representativas dos profissionais da GNR;

- Sobre o subsídio de insularidade e suplementos remuneratórios dos elementos dos serviços de segurança;