Sábado, numa sessão pública em Montemor-o-Novo, intitulada «Valorização das pensões», Jerónimo de Sousalembrou que foi pela acção e proposta do PCP que foi possível, mais uma vez, este ano, garantir um aumento de pensões. «O aumento de 10 euros que foi possível concretizar em 2021 para as pensões até 658 euros permitiu continuar um caminho de reposição do poder de compra para mais de um milhão e 900 mil reformados e pensionistas», valorizou, frisando que PS e PSD «inviabilizaram» o aumento das reformas acima de 658 euros, como o PCP propunha.

Na sua intervenção, o Secretário-geral do Partido assumiu o compromisso de «continuar a lutar pela concretização em 2022 de aumentos de todas as pensões e reformas, bem como de outras importantes propostas que visam melhores pensões e condições de vida dignas, com mais saúde, mais e melhores equipamentos e serviços de apoio aos idosos – centros de dia e de convívio, apoio domiciliário e lares – que respondam às suas necessidades».

Na iniciativa intervieram também José Grulha, reformado, Paulo Canas, dirigente sindical, Alexandra Cardoso, independente, Matilde Ferreira, da JCP, e António Romeiras, candidato a presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo. Hortênsia Menino encabeça a lista da CDU à Assembleia Municipal.

Arraiolos
Antes, o Secretário-geral do PCP participou em Arraiolos num comício de afirmação da CDU, que decorreu sob o lema «Futuro de confiança, trabalho, honestidade e competência». Ali, a CDU apresenta-se às próximas eleições autárquicas com listas renovadas, com um total de 118 candidatos. Sílvia Pinto e Isaura Serra são, respectivamente, candidatas a presidente da Câmara (CM) e Assembleia Municipal. Apresentados foram, também, os cabeças de lista às assembleias de freguesia e os cinco primeiros candidatos à CM.

Sobre o trabalho desenvolvido naquele concelho, Jerónimo de Sousa sublinhou «quão séria e qualificada é a marca distintiva do trabalho, da realização e da obra da CDU». «Temos um projecto alternativo que está para além da mera soma de propostas e ideias e que não deixa dúvidas quanto ao sentido e rumo da nossa intervenção na defesa do interesse público e das populações», valorizou.

Reclamou, também, um «verdadeiro projecto descentralizador – a regionalização – e não um arremedo de descentralização como o que propõe o PS». «Não basta falar de vantagens de proximidade, como o faz o PS, quando se quer alijar responsabilidades centrais e, ao mesmo tempo, teimar em manter por repor e devolver ao povo as mais de mil (freguesias) liquidadas contra a vontade das populações», acusou.