Loures é exemplo do projecto distintivo e aberto da CDU
«A partir da composição do conjunto das candidaturas da CDU a estas eleições, não é possível deixar de assinalar a elevada participação de homens, mulheres e jovens sem filiação partidária», notou Jerónimo de Sousa num encontro com independentes e apoiantes, quarta-feira, 25, em Loures.
O Secretário-geral do PCP precisou que «o facto de cerca de 15 mil candidatos, 35 por cento do total, serem independentes, confirma a dimensão unitária da CDU e o que representa enquanto espaço de participação, intervenção e realização ao serviço das populações».
Este foi um dos aspectos distintivos da CDU assinalados pelo dirigente comunista na iniciativa. Aliás, no seguimento do que já haviam dito, da mesma tribuna, Maria Eugénia Coelho, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal de Loures que sublinhou, a propósito, que 38 por cento dos candidatos aos órgãos autárquicos concelhios são independentes e quase metade são mulheres, e Mariana Silva, do PEV, para quem a CDU é garante de uma acção consequente e abrangente, incluindo no que à defesa do meio ambiente diz respeito.
Outros traços distintivos da CDU assinalados por Jerónimo de Sousa são a afirmação e o compromisso com um projecto e um programa, não se escondendo «em falsas listas de independentes que mais não são do um que instrumento para projectos pessoais ou de grupo», assim como as «prioridades e opções que assume», o «rigor na gestão e no desempenho dos cargos públicos», a «atenção dada à participação das populações» e ao «papel do movimento associativo».
O Secretário-geral do Partido considerou ainda «esclarecedor que tenha sido a CDU a resolver o desequilíbrio financeiro herdado da gestão PS neste município de Loures», facto que o actual presidente da Câmara e recandidato ao cargo, Bernardino Soares, também relevou, salientando, com detalhe, a ausência de norte por parte do PS na gestão de freguesias no concelho, bem como de alternativa credível para o futuro do município.
Bernardino Soares não deixou, igualmente, de assinalar elementos marcantes da gestão da CDU e de insistir em diferenciá-los do passado que o PS quer fazer regressar, como não esqueceu de expressar solidariedade para com os trabalhadores da Saint-Gobain Sekurit, em Santa Iria de Azóia, ameaçados de despedimento, o qual, a ocorrer, deixará o País mais dependente e deficitário num sector produtivo imprescindível, como lamentaria também Jerónimo de Sousa na intervenção de encerramento.