Para a CDU, defender o ambiente é cumprir a Constituição
A Juventude CDU realizou dezenas de iniciativas, no dia 26, sob o lema «Ambiente – um direito constitucional numa terra para poder viver», que culminaram numa sessão pública em Lisboa, em que participou Jerónimo de Sousa.
«Não se apaguem as responsabilidades do capitalismo na degradação do ambiente»
No âmbito da campanha para as eleições autárquicas, os jovens da CDU empenharam-se, um pouco por todo o País, na realização de 66 iniciativas, número que corresponde ao artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa (CRP) que dita: «Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado».
Já no Jardim da Estrela, em Lisboa, dezenas participaram na iniciativa em que intervieram, antes de Jerónimo de Sousa, Mariana Silva, uma das candidatas da CDU à Assembleia Municipal de Lisboa, e Patrícia Marcelino, membro da Ecolojovem.
«Alguns acordaram agora para a degradação do meio ambiente e clamam contra as alterações climáticas», começou por afirmar o Secretário-geral do PCP. No entanto, a CRP, em 1976, dava já respostas, «apontando o caminho da prevenção e controlo da poluição; do ordenamento do território; da criação de reservas e parques naturais e da conservação da natureza; do aproveitamento racional dos recursos naturais; da promoção, em colaboração com as autarquias locais, da qualidade ambiental das povoações e da vida urbana; da promoção da educação ambiental e do respeito pelos valores do ambiente», completou.
Quando tantos se questionam sobre o caminho para superar os problemas ambientais com que o País está confrontado, Jerónimo de Sousa valoriza que a Juventude CDU «responda com a Constituição que, mesmo mutilada, sujeita a sucessivas alterações e a tentativas de subversão, representa ainda um referencial para a acção e intervenção» da CDU.
Soluções concretas
Nenhuma outra força política segura a bandeira de defesa do ambiente no Poder Local democrático como a CDU. «Registe-se o investimento feito pelos municípios CDU para o cumprimentos da Lei, que teve na origem uma proposta do PCP que prevê a criação dos Centros de Recolha Oficial de Animais», exemplificou o dirigente comunista.
Mas que se note também o empenho da CDU na promoção de práticas amigas do ambiente com a defesa da agricultura familiar, dos circuitos curtos de comercialização e na denúncia de de práticas agressivas para os solos e a natureza. Ou ainda o trabalho incansável para defender a água pública como bem essencial ou as propostas para combater a obsolescência programada.
Uma política ambiental que vise a preservação do equilíbrio da natureza e dos sistemas ecológicos, que respeite o principio da precaução, que garanta a democratização do acesso e usufruto da natureza, combatendo a sua instrumentalização pelo grande capital, «só é possível, em cada município, em cada freguesia, com mais força à CDU», concluiu o Secretário-geral.