Tornar realidade na Península de Setúbal projectos que são desígnios nacionais
ESCLARECER João Ferreira esteve, dia 15, na Península de Setúbal, onde defendeu propostas e projectos que considerou estruturantes para o desenvolvimento da região e o aproveitamento das suas potencialidades e recursos.
Candidatura tem demonstrado ser um amplo espaço de convergência
Entre esses vários projectos, pelos quais se têm batido autarquias, associações, sindicatos e os partidos que apoiam a sua candidatura, o João Ferreira destacou a construção de um novo aeroporto de Lisboa no campo de tiro de Alcochete, a criação do Pólo Logístico do Poceirão, a melhoria e desenvolvimento da rede de transportes públicos na península e na área metropolitana, e a Terceira Travessia do Tejo, com a ponte rodo-ferroviária Barreiro – Chelas.
No entender do candidato, que falava ao fim da tarde numa sessão realizada na União Desportiva e Cultural da Baixa da Banheira, concelho da Moita, perante uma plateia de 60 pessoas distribuída pelo amplo pavilhão no estrito respeito pelas normas sanitárias, todos aqueles projectos e questões assumem um papel verdadeiramente estruturante para o desenvolvimento económico e social da Península de Setúbal. E por serem «desígnios constitucionais», com «um amplo apoio social», o candidato - que mostrou conhecer bem a realidade de toda a região e seus constrangimentos - realçou o facto de estarem presentes «nas linhas de força» da sua candidatura, asseverando que como Presidente da República a todas eles «daria atenção» e «agiria dentro dos poderes» que lhe estão «constitucionalmente atribuídos para que tivessem resposta por parte do poder executivo».
O alvo dos insultos
João Ferreira, que ouviu palavras de forte apoio e incentivo à sua candidatura pelos oradores que o antecederam (João Pedro Figueiredo, seu mandatário concelhio e que dirigiu a sessão, Rui Garcia, presidente da Câmara da Moita, Pedro Canário, mandatário no Barreiro, e Nuno Cavaco, presente da União de Freguesias Baixa da Banheira e Vale da Amoreira), antes de terminar a sua intervenção, pronunciou-se ainda sobre o que apelidou de «manifestações de ódio, insultos grosseiros, desbragados, má educação» protagonizados durante a campanha pelo candidato da extrema-direita.
«Desengane-se quem pensar que este ódio e que estes insultos são dirigidos contra mim ou contra qualquer outro candidato ou candidata. O destinatário deste ódio e destes insultos está aqui», sublinhou, erguendo a mão e exibindo uma edição em livro da Constituição da República Portuguesa, que acabara de tirar do bolso do casaco, sob fortíssimos aplausos dos presentes.
«É a Constituição da República, é o projecto de um País que está por cumprir, mas que está nas páginas da Constituição, onde há o direito ao trabalho, à saúde, à segurança social, à educação, à cultura, ao ambiente, o direito ao desenvolvimento, é isso que eles odeiam, é isso que querem combater», alertou, deixando clara a sua determinação em tudo fazer para que esse «Portugal que está por cumprir se torne realidade».
E mesmo a concluir, depois de sublinhar ser essa atitude que «faz desta candidatura o amplo espaço de convergência que tem demonstrado ser», congratulou-se com o facto de ela estar a «crescer a cada dia», de serem «cada vez mais aqueles que percorrem este caminho, com coragem e confiança, afirmando um horizonte de esperança na vida deste País».