Abrem a boca como tubarões

«Durante décadas acumularam lucros colossais e agora, ainda estamos no início do problema, e já estão a abrir a boca como os tubarões, para que o País alimente a sua existência» – comentou a Fiequimetal, dia 1, depois de as associações patronais do sector automóvel terem vindo exigir um plano específico de apoio estatal.

O CESP, a propósito da decisão da FNAC de recorrer ao lay-off, considerou que esta é uma forma de passar encargos para os trabalhadores e para a Segurança Social e recordou que o grupo francês teve, em 2019, lucros de 114 milhões de euros. O sindicato assinalou ainda outros grupos com lucros milionários que anunciaram lay-off, como H&M, Decathlon, Primark, Adolfo Dominguez, Cortefiel.

Outros casos surgiram em diferentes sectores e em empresas como a CAT (transporte de mercadorias), mais de duas dezenas de empresas de transporte de passageiros («Se são sempre mantidas pelo Estado, porque não são nacionalizadas», pergunta a Fectrans), a ANA (Vinci), o Grupo Portugália (que despediu dezenas de contratados a termo e obrigou centenas de outros trabalhadores a entrarem de férias, como denunciou o Sindicato da Hotelaria do Sul).

 



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