Cultura à míngua
Motivos de preocupação no OE encontra o PCP ainda em matéria de Educação e Cultura. E não foi apenas pela ausência de abordagem ao tema na intervenção inicial do primeiro-ministro. O problema está mesmo é no facto de haver a necessidade de contratar milhares de auxiliares de acção educativa e técnicos especializados, tal como é preciso «valorizar efectivamente os professores, contabilizando todo o tempo de serviços prestado e procedendo à sua vinculação», realçou a deputada Paula Santos.
Razões para crítica encontrou ainda na área da Cultura, onde «não basta parecer para ser». «O Orçamento na Cultura está longe de alcançar o 1%», frisou, defendendo que é preciso «assumir o compromisso de reforçar o apoio às Artes».
Essa foi uma exigência reiterada pela deputada Ana Mesquita, numa intervenção onde não faltaram palavras amargas perante o que considerou ser um OE que no capítulo da Cultura «não sai da cepa torta». «Este é um orçamento de intenções vagas, meio indigente e acções de fundo inexistentes no que concerne à Cultura», afirmou a deputada do PCP.