Espaço Central

Socialismo e comunismo são a alternativa

Miguel Inácio

Junto à en­trada da Quinta do Cabo es­tava o Es­paço Cen­tral. Nas suas pa­redes, pre­en­chidas com a força de quem luta para trans­formar o mundo, en­con­trámos pa­la­vras de ordem re­flec­tindo pro­blemas e re­a­li­dades que, du­rante os três dias da Festa, ali foram de­ba­tidas por muitas cen­tenas de pes­soas, mi­li­tantes, sim­pa­ti­zantes e amigos do PCP.
Pas­sando a en­trada prin­cipal en­con­trámos fo­to­gra­fias de luta «para uma vida me­lhor». À es­querda a Loja da Festa, onde se podia ad­quirir, entre ou­tros ma­te­riais, t-shirts, li­vros, fitas, CD e DVD. Mais adi­ante o Café da Ami­zade – com uma agra­dável es­pla­nada e uma vista des­lum­brante para o rio Tejo – e o es­paço Adere ao PCP.

So­ci­a­lismo é o fu­turo

O II cen­te­nário de Karl Marx foi as­si­na­lado com a ex­po­sição «Ca­pi­ta­lismo: a his­tória não ter­mina aqui - So­ci­a­lismo é o fu­turo». Logo à en­trada lia-se: «O nosso ideal cor­res­ponde de tal forma às ne­ces­si­dades e as­pi­ra­ções mais pro­fundas do nosso povo, que um dia dele será o fu­turo», pa­la­vras de Álvaro Cu­nhal.
As fo­to­gra­fias, de for­matos e épocas di­fe­ren­ci­ados, chocam pela sua bru­ta­li­dade. «O ca­pi­ta­lismo, as­sente na ex­plo­ração do Homem pelo Homem, evo­luiu a partir do de­sen­vol­vi­mento da in­dús­tria, apro­fun­dando o an­ta­go­nismo de classes de uma so­ci­e­dade que per­dura até aos nossos dias», lê-se, num dos pai­néis.
Sobre os úl­timos 200 anos, o texto va­lo­riza as «pro­fundas trans­for­ma­ções na vida, na eco­nomia, na so­ci­e­dade», que «não al­te­raram a na­tu­reza do ca­pi­ta­lismo nem deram res­posta às suas prin­ci­pais con­tra­di­ções». In­te­ra­gindo com os vi­si­tantes, uma «má­quina» si­mu­lava o con­ceito de apro­pri­ação da mais-valia, a pedra an­gular da te­oria eco­nó­mica de Marx.

Luta pela al­ter­na­tiva

No mó­dulo «Karl Marx: le­gado, trans­for­mação, luta» re­corda-se a «vida ímpar» do fi­ló­sofo, eco­no­mista, his­to­ri­ador, so­ció­logo, jor­na­lista, po­lí­tico, que nasceu a 5 de Maio de 1818, em Trier, assim como o «ge­nial con­tri­buto de Lé­nine», prin­ci­pal­mente na «cons­trução do pri­meiro Es­tado de ope­rá­rios e cam­po­neses, des­bra­vando o ca­minho iné­dito de uma so­ci­e­dade sem classes».
A ex­po­sição pros­segue com «A luta de classes, motor de trans­for­mação so­cial». «O ca­pi­ta­lismo é um modo de pro­dução tran­si­tório. A sua su­pe­ração re­vo­lu­ci­o­nária é uma exi­gência do de­sen­vol­vi­mento so­cial», afirma-se.
Na sexta-feira, acom­pa­nhámos uma vi­sita, guiada por Paulo Rai­mundo, do Se­cre­ta­riado do Co­mité Cen­tral (CC) do PCP. No úl­timo mó­dulo: «A luta pela al­ter­na­tiva: de­mo­cracia e so­ci­a­lismo no fu­turo de Por­tugal», o di­ri­gente des­tacou a ne­ces­si­dade de «uma po­lí­tica, pa­trió­tica e de es­querda ao ser­viço do País», ob­jec­tivo que se in­sere na «cons­trução do so­ci­a­lismo e do co­mu­nismo». Estas ini­ci­a­tivas re­pe­tiram-se, com ou­tros ora­dores, nos dias se­guintes.

Ac­tu­a­li­dade de Marx

Sobre este tema, des­taque para os de­bates «Ca­pi­ta­lismo: a his­tória não ter­mina aqui - So­ci­a­lismo é o fu­turo» e «Com Marx - le­gado, in­ter­venção, luta - Trans­formar o mundo», que acon­te­ceram, res­pec­ti­va­mente, sexta-feira e do­mingo, no Fórum.
Vasco Car­doso, da Co­missão Po­lí­tica (CP) do CC, mo­derou o pri­meiro de­bate. «A época em que vi­vemos é mar­cada pelo início dessa longa e im­por­tante ca­mi­nhada, de eman­ci­pação e li­ber­tação dos tra­ba­lha­dores e dos povos, da hu­ma­ni­dade, a luta por uma so­ci­e­dade sem ex­plo­ra­dores nem ex­plo­rados», pela «al­ter­na­tiva que é o so­ci­a­lismo ao ca­pi­ta­lismo, com o co­mu­nismo no ho­ri­zonte», afirmou o di­ri­gente co­mu­nista.
Agos­tinho Lopes, do CC, con­jec­turou, ci­tando Marx, que «o ca­pi­ta­lismo e o im­pe­ri­a­lismo não he­si­tarão em de­sen­ca­dear uma nova guerra mun­dial se a jul­garem ne­ces­sária para de­belar a crise que atinge o sis­tema em todos os do­mí­nios e em todas as di­men­sões».
Se­guiu-se Paulo Sá, de­pu­tado na As­sem­bleia da Re­pú­blica, que falou sobre a evo­lução do ca­pi­ta­lismo em Por­tugal. O de­pu­tado re­cordou que a Re­vo­lução de Abril, «além de de­volver ao povo por­tu­guês a li­ber­dade e a de­mo­cracia, operou pro­fundas trans­for­ma­ções eco­nó­micas e so­ciais», con­quistas que «co­lo­caram Por­tugal no ca­minho do so­ci­a­lismo» e que «foram con­sa­gradas na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa».
Ilda Fi­guei­redo, do CC e pre­si­dente do Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração, abordou as con­tra­di­ções do ca­pi­ta­lismo, opondo as «inú­meras po­ten­ci­a­li­dades do de­sen­vol­vi­mento ci­en­tí­fico e téc­nico» com «as de­si­gual­dades, a fome e a mi­séria». Re­feria-se, como exemplo, ao facto de mais de três mi­lhões de cri­anças, com menos de cinco anos, mor­rerem sub­nu­tridas todos os anos. «Este é o re­sul­tado da po­lí­tica agres­siva do ca­pi­ta­lismo que não olha a meios para atingir os seus fins», con­denou.


Pre­sente e fu­turo

No de­bate de do­mingo – mo­de­rado por Ma­nuela Pinto Ângelo, do Se­cre­ta­riado do CC – in­ter­vi­eram Ma­nuel Ro­dri­gues, Vla­di­miro Vale, ambos da CP do CC, Al­bano Nunes, da Co­missão Cen­tral de Con­trolo, e Alma Ri­vera, do CC e do Se­cre­ta­riado e da CP da Di­recção Na­ci­onal da JCP.
Ma­nuela Pinto Ângelo lem­brou que o PCP as­si­nalou em 2017 o Cen­te­nário da Re­vo­lução de Ou­tubro e que este ano de 2018, «es­tamos a co­me­morar o II Cen­te­nário de Karl Marx, em ar­ti­cu­lação com a pas­sagem dos 170 anos da pu­bli­cação, em Lon­dres, da pri­meira edição do Ma­ni­festo do Par­tido Co­mu­nista». Este con­junto de ini­ci­a­tivas «está a per­mitir, não só a evo­cação do le­gado, in­ter­venção e luta de Marx, mas também a re­flexão de temas da ac­tu­a­li­dade em di­versas áreas, uti­li­zando e en­ri­que­cendo o le­gado con­cep­tual de Marx», re­forçou.
Na in­ter­venção, Ma­nuela Pinto Ângelo re­feriu ainda «os de­sen­vol­vi­mentos cri­a­tivos de En­gels e de Lé­nine, do mo­vi­mento co­mu­nista in­ter­na­ci­onal, em par­ti­cular do PCP, com vista, não apenas, à apre­ensão teó­rica da sua di­nâ­mica his­tó­rica, mas à aber­tura de pers­pec­tivas de uma in­ter­venção trans­for­ma­dora do ca­pi­ta­lismo, como nos con­fron­tamos nos dias de hoje, para mos­trar que o ca­minho para o so­ci­a­lismo é um im­pe­ra­tivo do pre­sente e do fu­turo da hu­ma­ni­dade».
Ma­nuel Ro­dri­gues acen­tuou que «o pa­tri­mónio teó­rico» de Marx, «acom­pa­nhando os pro­di­gi­osos pro­gressos da ci­ência, se en­ri­queceu e de­sen­volveu com a luta do mo­vi­mento co­mu­nista e re­vo­lu­ci­o­nário mun­dial», mas também com «as ex­pe­ri­ên­cias de inú­meros com­bates li­ber­ta­dores dos tra­ba­lha­dores dos países ca­pi­ta­listas, do mo­vi­mento de li­ber­tação dos povos co­lo­ni­zados, dos países so­ci­a­listas, de am­plos mo­vi­mentos de­mo­crá­ticos, anti-im­pe­ri­a­listas e em de­fesa da paz».
Al­bano Nunes des­tacou, por seu lado, as «grandes trans­for­ma­ções» que ocor­reram na «in­fluência e nas formas de ar­ti­cu­lação in­ter­na­ci­onal dos par­tidos co­mu­nistas», que, «em geral, for­ta­le­ceram-se, li­garam-se mais à re­a­li­dade e às massas dos seus países». Frisou, de se­guida, que é pre­ciso unir todos os par­tidos co­mu­nistas «numa frente anti-im­pe­ri­a­lista», man­tendo os «vín­culos do in­ter­na­ci­o­na­lismo pro­le­tário».
Se­guiu-se a in­ter­venção de Vla­di­miro Vale sobre os «Modos ca­pi­ta­listas de pro­dução e pre­dação da na­tu­reza». «Assim como no tra­balho, o sis­tema ca­pi­ta­lista é res­pon­sável pela ex­plo­ração da na­tu­reza», re­feriu. Exigiu, para o ime­diato, «um re­forço dos meios do Es­tado», para «uma ver­da­deira po­lí­tica de de­fesa do equi­lí­brio da na­tu­reza», o «re­forço de me­didas que au­mentem a efi­ci­ência ener­gé­tica e que de­sen­volvam al­ter­na­tivas ener­gé­ticas de do­mínio pú­blico», o «re­forço do in­ves­ti­mento do trans­porte pú­blico», o com­bate «à fis­ca­li­dade verde» e à «mer­can­ti­li­zação da bi­o­di­ver­si­dade».
Alma Ri­vera falou de «Marx e a edu­cação». «A con­cepção que Marx e En­gels foram apro­fun­dando en­ca­rava a edu­cação como parte do pro­cesso pro­du­tivo e uma forma de a so­ci­e­dade pla­near e de­sen­volver a sua pro­dução», ex­plicou, re­por­tando-se para a ac­tu­a­li­dade: «Hoje, com a pro­fis­si­o­na­li­zação do en­sino, apro­fun­daram a di­visão so­cial do tra­balho e tri­lharam ca­mi­nhos de classe para cada jovem». «As de­ci­sões sobre o que é que se en­sina, que con­teúdos é que são lec­ci­o­nados, não está ao ser­viço do povo, logo não servem o de­sen­vol­vi­mento so­be­rano do nosso País», de­nun­ciou Alma Ri­vera.

 



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