Espaço Internacional

Unidos pela paz contra a guerra

Hugo Janeiro

O Espaço Internacional na Festa do Avante! foi este ano ainda maior. A estrutura que sempre ocupou o terreno situado paredes meias com a entrada da Quinta da Princesa, no topo Norte da Quinta da Atalaia, galgou para a Liberdade. Para um e outro lados da avenida que lá ao fundo desagua no Palco 25 de Abril, entenda-se.

Com a alteração, os visitantes da mais bonita e completa iniciativa político-cultural nacional usufruíram de um local mais amplo, com menor densidade e intensidade sonora, também, o que desencadeou convívios em amena troca de ideias e beneficiou a apreensão da mensagem central para lá da festa que está sempre presente.

Como é hábito, muitos foram os que ali procuraram saber mais da luta e da cultura doutros povos, em primeiro lugar degustando o que ofereciam os quase 20 restaurantes e bares assegurados por partidos e organizações estrangeiros (isto além dos bares da Solidariedade e da Paz e das Associações de Amizade Portugal-Cuba e Iúri Gagárin), mas igualmente através das bancas de materiais políticos (quase outra dezena de stands) e daquelas de artesanato de notável qualidade e diversidade, trazido das quatro partidas do mundo.

Por outro lado, a promover o esclarecimento e a mobilização, lá esteve patente uma exposição central da responsabilidade da Secção Internacional do PCP (ver abaixo), desta feita colocada sob o majestoso e bem conseguido pórtico de entrada.

Tendo avançado uns bons metros, este fazia com sucesso, quer ao nível visual quer no plano da sugestão de circulação aos visitantes, a continuidade do Espaço Internacional para a avenida da liberdade. Nos diferentes stands esteve presente a multiplicidade da oferta político-cultural e da criatividade militante com iniciativas de afirmação das suas culturas.

As paredes que gritam
e as palavras e sons da luta

Da configuração do Espaço Internacional, importa ainda realçar que nele as paredes gritam verdades com a força de punhos, nos murais amigos da venezuela bolivariana e do seu povo ou pela reunificação pacífica da Península da Coreia (havia igualmente dois painéis interiores que explicavam a situação naqueles países e convocavam à resistência aos planos destrutivos do imperialismo); nos murais solidários com as lutas dos povos palestiniano e saarauí pela sua emancipação nacional e social, dos povos de Cuba Socialista e da Síria alvo de agressões imperialistas, em defesa da democracia no Brasil e pela libertação de Lula da Silva, por uma Europa dos trabalhadores e dos povos ou contra a NATO, o militarismo e a guerra.

Quanto ao conteúdo do Espaço Internacional, podíamos resumi-lo num momento ilustrativo de genuína fraternidade quando as delegações de partidos, forças e movimentos de todos os continentes se dirigiram em bloco ao comício do PCP, no domingo a tarde, numa manifestação de unidade e determinação em torno da defesa da paz contra a guerra, antes de mais, de resto o lema do Espaço Internacional.

Mas temos que referir que muito mais houve, nomeadamente uma programação que incluiu seis debates entre a noite de sexta-feira e o início da tarde de domingo (ver página 26), assim como um palco, justamente designado de Solidariedade, com 12 concertos feitos de ritmos diversos mas imbuídos de luta, fosse com o RAP ou com a Cúmbia latino-americana e outras formas de música popular e tradicional de cá e de além mar.

Esse mesmo palco que com a chilena Fabiola Moroni, no sábado à tarde, não esqueceu que dentro de dias, a 11 de Setembro, se assinalariam os 45 anos do golpe fascista que derrubou o governo de unidade popular liderado por Salvador Allende (o que foi igualmente destacado no espaço próprio do PC do Chile), e que no domingo encerrou com a mais estreita e consciente solidariedade para com a Palestina através do concerto dos 47 Soul, os quais já tinham estado no Palco 25 de Abril.

No Palco Solidariedade ocorreram ainda dois actos político-culturais, em abraços apertados aos povos da América Latina, ao final da tarde de sábado, no qual declamaram poesia Isabel Mões, Silvia Vasconcelos e Bibi Gomes, tocaram e interpretaram músicas Manuel Pires da Rocha, Catarina Moura, João Queirós e Luís Pedro, e intervieram representantes dos partidos comunistas de Cuba, do Brasil e Colombiano, do PT do Brasil e da Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua, do embaixador da Venezuela e Ilda Figueiredo, em nome do Comité Central do PCP; e ao povo palestiniano, ao início da tarde de domingo, no qual a poesia dita por José Carlos Faria, António Olaio, Francisca Lima e Maria do Céu Guerra, e os apontamentos musicais protagonizados por Janita Salomé, sublinharam as palavras dos representantes das quatro organizações da resistência palestiniana (FDLP, FPLP, Fatah e OLP) e de Ângelo Alves, da Comissão Política do Partido.

A solidariedade internacionalista expressou-se porém noutros «palcos» em oito momentos ocorridos em organizações regionais do PCP, durante todo o dia de sábado e na tarde de domingo, tendo tomado a palavra em cada um deles responsáveis políticos oriundos da Colômbia, da Venezuela Bolivariana, do Saara Ocidental, da Palestina, do Brasil, de África, da Ucrânia e de Cuba. O que confirma que além de ter galgado terreno, resultado da alteração morfológica do Espaço Internacional, a vertente internacionalista da Festa do Avante! andou da Atalaia ao Cabo.

Esclarecer e mobilizar

Sendo o lema do Espaço Internacional «Solidariedade Internacionalista: Contra a guerra defender a Paz», a ele esteve subordinada a exposição política patente, que este ano se estendia da entrada para uma das laterais da estrutura, pela esquerda, naturalmente.

Logo a abrir, sublinhava-se que «o imperialismo é uma ameaça para a paz e para a própria sobrevivência da humanidade», para logo em seguida se notar que a proliferação das guerras, do militarismo e a intensificação das operações de desestabilização – designadamente por parte dos EUA tendo a NATO como instrumento privilegiado e a União Europeia como pilar no «velho continente», e visando contrariar o declínio hegemónico norte-americano, cercar e confrontar a Rússia e China, deixam um «rasto de destruição e atrocidades». Contas feitas, os milhões gastos em agressões e ingerências permitiriam resolver grande parte dos problemas da humanidade se para tal efeito fossem usados, constatava-se.

Elaborada num modelo de «sabia que», com o intuito de permitir uma leitura rápida e assimilação fácil, na exposição apresentaram-se dados que mostram objectivamente as consequências da ofensiva imperialista e o seu propósito: contrariar, através do incremento da exploração e da opressão nacional e social e da depredação dos recursos, a crise do sistema capitalista que se expressa ao nível global e se manifesta em gritantes e crescente contradições e desigualdades.

São disso exemplos, notava-se, as contra-ofensivas em curso na América Latina, «procurando subverter e inverter o rumo libertador dos últimos anos no subcontinente», e de, uma forma geral, a confrontação dos povos e países que pretendem sacudir a subjugação ao poder dos monopólios, bem como o ataque cerrado aos direitos laborais e sociais conquistados pelos trabalhadores.

Mas estando a humanidade confrontada com enormes perigos, incluindo o da confrontação nuclear no contexto do aumento do belicismo e da corrida aos armamentos, não deixam de persistir enormes potencialidades transformadoras e revolucionárias. Essa é uma tese na qual o PCP tem insistido. A resistência às «agressões e ao militarismo; à exploração, às desigualdades e ao ataque aos direitos sociais e outros direitos democráticos; contra a xenofobia e o racismo», como se podia ler na mostra, estão ai a confirmá-la, atestando, também, «no ano em que se assinala o II Centenário de Karl Marx, que a luta organizada dos trabalhadores e dos povos acabará por abrir caminho ao futuro».

Em destaque está «a necessidade de fortalecer a solidariedade entre as forças do progresso e da paz numa ampla frente anti-imperialista que trave a ofensiva imperialista» e «abra caminho à construção de uma nova ordem internacional, da paz, soberania e progresso social», salientava-se a concluir.

Delegações presentes na Festa do Avante!

57 delegações de outros tantos partidos comunistas, operários e progressistas oriundos de 45 países, marcaram presença na Festa do Avante! deste ano. No domingo de manhã, antes de um almoço-convívio com membros da direcção do PCP, todos participaram num encontro com o Secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa.

As organizações que enviaram delegações foram: A Esquerda (Alemanha), Movimento Popular de Libertação de Angola, PC da Argentina, Tribuna Democrática Progressista do Barain, Partido do Trabalho da Bélgica, PC da Bélgica, PC da Bielorrússia, PC da Bolívia, PC do Brasil, Partido dos Trabalhadores (Brasil), Partido Africano da Independência de Cabo Verde, PC da Boémia e Morávia, PC do Chile, PC da China, Partido Progressista do Povo Trabalhador (Chipre), PC Colombiano, Marcha Patriótica (Colômbia), Partido do Trabalho da Coreia (República Popular Democrática da Coreia), PC de Cuba, PC da Dinamarca, PC na Dinamarca, PC de Espanha, Comunistas da Catalunha, Bloco Nacionalista Galego, PC dos Povos de Espanha, PC do EUA, PC Francês, PC da Grécia, Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, Novo PC da Holanda, PC da Índia (Marxista), Partido do Povo do Irão, PC da Irlanda, PC Italiano, Partido da Refundação Comunista (Itália), PC Japonês, Partido Popular Revolucionário do Laos, PC Libanês, Partido Vanguarda Democrática Socialista (Marrocos), Frente de Libertação de Moçambique, Frente Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua), Organização de Libertação da Palestina, Frente Popular de Libertação da Palestina , Frente Democrática de Libertação Palestina, Movimento Fatah (Palestina), PC Peruano, PC Britânico, PC da Federação Russa, Frente Polisário (Saara Ocidental), Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, Partido Suíço do Trabalho, PC (Suíça), Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, PC da Turquia, PC da Ucrânia, Partido Socialista Unido da Venezuela, PC do Vietname.

 



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