No sábado, o dia começou em Alcochete. O ponto de encontro foi junto ao Centro de Trabalho do PCP. À espera de Jerónimo de Sousa estavam candidatos e apoiantes da CDU, muitos, com a juventude a destacar-se.

Na arruada, a Charanga «Huga», do Rosário, foi à frente e chamou mais gente. Durante o percurso – onde a palavra «força» esteve em destaque – os contactos foram muitos, com passagem pelo comércio local. A senhora Valentina [por ali os autarcas conhecem as pessoas pelo nome] afiançou que o seu voto era para a CDU, porque «eu luto por uma vida melhor para todos». A todos foi distribuído o programa eleitoral da Coligação PCP-PEV: «Um projecto para continuar».

No final, Luís Franco, primeiro candidato à Assembleia Municipal, destacou o «trabalho fabuloso» realizado, como a Frente Ribeirinha da Vila. José Luís Alfélua, cabeça-de-lista à autarquia, falou do futuro: «O nosso compromisso eleitoral vai qualificar ainda mais o concelho e melhorar a qualidade de vida da população».

Jerónimo de Sousa apelou ao voto na CDU. «Quanto mais força tiver o PCP e a CDU, neste quadro da nova fase da vida política nacional, mais fácil será avançar nesta linha de reposição de rendimentos e direitos», garantiu.

Seixal
O Secretário-geral do PCP participou depois num jantar em Corroios, Seixal, com 600 pessoas. Joaquim Santos, actual presidente e primeiro candidato à Câmara Municipal, teceu fortes críticas aos partidos da oposição [particularmente ao PS, PSD e BE] e assegurou que «só a CDU apresenta um verdadeiro projecto autárquico, em que no centro das nossas preocupações estão as pessoas».

De seguida, identificou «cinco factores críticos do desenvolvimento económico e social do concelho: o emprego, a saúde, os transportes e a mobilidade, o apoio social e a educação» e defendeu, neste âmbito, a «concretização de um Quadro Regional de Investimentos Estratégicos», o «Projecto do Arco Ribeirinho Sul» e a promoção do «turismo» e da «náutica de recreio».

Jerónimo de Sousa pediu «mais votos» e «mais mandatos», também no Seixal, para «dar novos passos na resposta à cultura e ao apoio às artes», com «1% do Orçamento do Estado (OE)». Desafiou ainda os outros partidos a aprovar no próximo Orçamento do Estado, para 2018, «um patamar mínimo de 25 milhões de euros destinados às linhas de apoio já existentes» nesta área.

Barreiro
O dia terminou com um comício na Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense «Os Penicheiros», onde estiveram várias centenas de pessoas.

Para além de José Luís Ferreira, da Comissão Executiva Nacional do PEV, intervieram Carlos Humberto e Sofia Martins, primeiros candidatos à Assembleia e Câmara Municipal. O candidato destacou o muito que foi feito e sublinhou que «a CDU é a força política que está em melhores condições de gerir o concelho».

«Somos uma força única e inabalável», disse Sofia Martins, reclamando um «território mais qualificado», «economicamente desenvolvido» e «capaz de criar riqueza, conhecimento e emprego».

Jerónimo de Sousa apelou, por seu lado, a «mais força» para a CDU para assegurar o aumento geral de salários e o aumento extraordinário do salário mínimo nacional para 600 euros em Janeiro de 2018.

«Não nos conformamos com o que PS e BE propõem no sentido de deixar para 2019 o que pode e deve ser feito em Janeiro de 2018: fixar o salário mínimo nacional em 600 euros», acrescentou, lembrando que esta é «uma decisão de justiça social e de valorização dos rendimentos dos trabalhadores».

Neste dia, as iniciativas foram acompanhadas por Margarida Botelho e José Capucho, respectivamente, da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central do PCP.