O Litoral Alentejano é melhor onde a CDU é mais forte

DESENVOLVIMENTO Jerónimo de Sousa esteve na sexta-feira, 22, no Litoral Alentejano a participar em acções de campanha da CDU nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém.

A CDU defende o desenvolvimento equilibrado dos concelhos

Na jornada de dia 22 pelos quatro concelhos do Litoral Alentejano o tema do desenvolvimento equilibrado e sustentado dominou os discursos dos candidatos da CDU às câmaras municipais: Vítor Proença em Alcácer do Sal; António Figueira Mendes em Grândola; Álvaro Beijinha em Santiago do Cacém; e Helder Guerreiro em Sines.

Nos três primeiros casos, este é um processo que se encontra em andamento, com a aprovação de planos estratégicos e a implementação de medidas visando a atracção de investimento produtivo, o combate à especulação, a defesa do meio ambiente, a dinamização cultural e desportiva, a salvaguarda das vilas, aldeias e lugares e a valorização dos trabalhadores do município e das populações.

Em Santiago do Cacém, o desafio que está colocado aos comunistas e seus aliados, que desde 1976 dirigem os destinos do concelho, é prosseguir e desenvolver o caminho seguido, respondendo sempre aos novos desafios. Alcácer do Sal e Grândola, autarquias recuperadas em 2013 pela CDU, têm hoje não apenas novos planos directores municipais aprovados que apontam ao desenvolvimento integrado dos concelhos como também situações financeiras estáveis, depois de reduzidas as enormes dívidas deixadas pelas anteriores maiorias do PS.

No caso de Sines, o programa da CDU configura precisamente um caminho de desenvolvimento baseado nos mesmos princípios que, nos concelhos vizinhos, transformam a realidade para melhor.

Projecto de futuro
Nos breves discursos que proferiram no final das acções de contacto com a população, os primeiros candidatos às câmaras municipais de Alcácer do Sal, Grândola e Sines destacaram as propostas para os concelhos e, no caso dos dois primeiros, realçaram igualmente a obra realizada. Vítor Proença começou por valorizar a devolução do horário de 35 horas aos trabalhadores do município e a perspectiva de reposição dos 25 dias de férias, sublinhando em seguida a aprovação de projectos para novos investimentos na agricultura e no turismo, a reabilitação urbana de Alcácer e do Torrão e o aproveitamento dos rios e barragens. Rejeitando responder a mentiras que marcam a campanha de outras forças, o candidato definiu claramente o principal adversário da CDU nestas eleições: o atraso e as desigualdades que afectam o concelho e as suas gentes.

Já António Figueira Mendes lembrou as dificuldades impostas, no arranque do mandato, pela dramática situação financeira legada pelo PS para logo realçar a recuperação e reconstrução de equipamentos que se encontravam abandonados, a construção de infra-estruturas básicas em locais onde ainda não existiam, o asfaltamento de 40 quilómetros de estradas e caminhos e a atracção de investimento produtivo. Os lotes da zona industrial, que o PS não soube aproveitar, estão hoje totalmente preenchidos, com significativos impactos no emprego, afirmou. O novo Plano Director Municipal, recentemente aprovado, aponta ao equilíbrio do concelho de Grândola, para que os investimentos não sejam, como até aqui, quase exclusivamente na faixa costeira.

Helder Guerreiro, que ao contrário dos anteriores não dirige a autarquia à qual se candidata, revelou-se profundamente conhecedor dos problemas e potencialidades de Sines. Do programa da CDU para este concelho constam medidas como a reabertura do Parque de Campismo, a cedência de terrenos a jovens para construção da primeira habitação e a resolução de um conjunto de problemas ambientais, pois os sineenses têm «direito a viver na sua terra com saúde». Helder Guerreiro comparou em seguida Sines aos concelhos geridos pela CDU em áreas como os direitos dos trabalhadores, a higiene urbana ou a conservação dos espaços públicos, concluindo que a região é melhor onde a CDU é mais forte.

Listas, dinâmica e «sondagens»
Nas acções realizadas em Alcácer do Sal, Grândola e Sines, as comitivas da CDU – compostas por candidatos e activistas da coligação e dirigentes do PEV e do PCP, incluindo Jerónimo de Sousa – saudaram, um a um, todos os que se encontravam nas ruas e nos estabelecimentos comerciais. À sua passagem recebiam múltiplas manifestações de apoio e estímulo, como tem aliás sucedido no decurso da campanha nos três concelhos, dos centros urbanos às mais remotas localidades.

Muito embora constitua uma importante «sondagem», este acolhimento caloroso das populações tem que ser confirmado nas urnas. «Não podemos descansar», afirmou Figueira Mendes em Grândola. Antes, já Vítor Proença notara uma dinâmica de campanha ainda maior do que a verificada há quatro anos.

As listas da CDU a Alcácer do Sal integram 54 por cento de independentes. Em Sines, para além do próprio primeiro candidato à Câmara Municipal, que é dirigente sindical, há vários candidatos que trabalham no porto, nas refinarias e nas centrais energéticas instaladas no concelho, revelando a ligação da candidatura ao mundo do trabalho.

Torrente de apoio à CDU em Santiago do Cacém

A jornada de dia 22, com a presença de Jerónimo de Sousa, terminou em Santiago do Cacém, num grande jantar em que participaram centenas de pessoas. Para além da dimensão da iniciativa, o entusiasmo que dela emanou impressionava, dando um sinal muito forte da real possibilidade de, também ali, a CDU reforçar posições no próximo domingo.

No seu discurso, muito ovacionado, o actual presidente da Câmara Municipal (e novamente candidato pela CDU), Álvaro Beijinha, chamou a atenção para o profundo desconhecimento revelado pelos candidatos das outras forças políticas, que só têm para mostrar cartazes e «promessas eleitoralistas de última hora». PS, PSD e CDS, lembrou o autarca, promoveram e apoiaram a nível nacional a política da troika, de empobrecimento generalizado e de brutal ataque aos serviços públicos e aos direitos dos trabalhadores. «Que jamais o façam no nosso concelho», sublinhou, apelando em seguida aos muitos activistas e apoiantes da CDU a que continuem a levar a mensagem de Trabalho, Honestidade e Competência a todas as aldeias e lugares de Santiago do Cacém.

A campanha da CDU, lembrou ainda o candidato, assenta no contacto directo com as populações e na afirmação dos programas e candidatos, ou não fosse o lema da candidatura da CDU «Próximos das Pessoas».

No comício que se seguiu ao jantar intervieram ainda a representante da Juventude CDU e o Secretário-geral do PCP (ver texto nestas páginas).

Voto na CDU conta a dobrar, garante Jerónimo de Sousa

À semelhança do que tem feito nas outras iniciativas em que interveio, também no Litoral Alentejano Jerónimo de Sousa realçou a dupla importância do voto na CDU a 1 de Outubro: a local, ao servir para eleger candidatos empenhados em fazer o melhor pelas suas terras e com um projecto capaz de concretizar esse desejo; e nacional, ao dar mais força a quem teve e tem um papel determinante na reposição e conquista de direitos que a nova fase da vida política nacional tornou possível e que importa levar mais longe.

Valorizando conquistas recentes como a gratuitidade dos manuais escolares para todos os alunos do 1.º ciclo, o aumento extraordinário das reformas e pensões e a fixação de um preço máximo para o gás de botija, o Secretário-geral do PCP sublinhou que o reforço da CDU dará melhores condições para novos avanços. Algumas das questões mais imediatas e prementes são o aumento do salário mínimo para os 600 euros em Janeiro; o descongelamento das carreiras na Administração Pública; novas valorizações nas pensões de modo a recuperar o poder de compra perdido; o reforço do apoio à infância e à juventude; uma política fiscal mais justa; e o combate à precariedade.

No grande jantar de Santiago do Cacém, o dirigente comunista dedicou parte considerável da sua intervenção às questões da saúde e à luta dos comunistas e seus aliados em defesa do direito das populações à saúde. A redução do valor das taxas moderadoras e o aumento do número de utentes isentos do seu pagamento foram avanços já alcançados fruto da intervenção do PCP. É curto, mas como afirmou Jerónimo de Sousa, representa uma poupança para as famílias de mais de 40 milhões de euros. A contratação de mais médicos de família e enfermeiros, embora em número insuficiente, tem também a marca dos comunistas.

Entre as propostas para este importante sector adiantadas por Jerónimo de Sousa destaca-se a «isenção das taxas moderadoras para todos os doentes crónicos e não apenas para a doença crónica»; a atribuição de médico de família aos mais de 800 mil portugueses que o não têm (cerca de 30 mil dos quais no Litoral Alentejano) e a contratação dos profissionais em falta nos cuidados hospitalares; a reposição do transporte para doentes não urgentes; o reforço do investimento no SNS, nomeadamente na valorização dos seus profissionais, na construção de novas unidades e na renovação dos equipamentos.

Votar na CDU, ali, e também apoiar quem «nunca desistiu de lutar em defesa do Hospital do Litoral Alentejano» nem regateou quaisquer esforços para defender a saúde das populações da região. É, ainda, prolongar a «persistente luta das populações, das marchas, das concentrações, das vigílias, dos abaixo-assinados, das petições, organizadas sempre com o apoio das autarquias da CDU, em defesa do seu hospital».




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