Caminhada no Funchal

Dirigentes e activistas sindicais e outros trabalhadores da hotelaria fizeram no sábado, dia 4, durante a manhã, uma caminhada de protesto, que começou junto ao Forum Madeira, parou junto a vários hotéis da zona oeste, em direcção ao centro do Funchal, até à secretaria regional da Cultura, Turismo e Transportes. No percurso, foram distribuídos comunicados em português, inglês e alemão.

Esta foi a mais recente acção pública, promovida pelo Sindicato da Hotelaria da RA da Madeira, em defesa do contrato colectivo de trabalho e de aumentos salariais. Uma greve está já convocada para dias 18 e 19 de Abril, um fim-de-semana que coincide com o período da Festa da Flor.

Leonel Nunes, dirigente do sindicato, disse à agência Lusa, no início da caminhada, que é chocante ver todos os dias boas notícias sobre as taxas de ocupação dos hotéis e as receitas das empresas, como sucedeu na Páscoa e como está confirmado para a Festa da Flor, enquanto os salários não são aumentados e a associação patronal ACIF pretende inscrever no contrato colectivo que os trabalhadores poderão fazer jornadas de 12 horas e a semana de trabalho poderá ir até 60 horas, com cortes brutais no pagamento dos feriados e do dia de Natal.

O Governo regional, através daquela secretaria, foi acusado de ter ficado até agora ausente desta negociação. Para hoje, dia 9, está marcada a primeira reunião da fase de conciliação, requerida pelo sindicato.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

Vitória anima novas lutas

Mais de duas semanas de vigília e várias acções de solidariedade tiveram como desfecho um acordo para pagamento da dívida aos ex-trabalhadores do Clube Praia da Rocha.

Marcha dia 22

Uma marcha contra as privatizações da Carris e do Metropolitano de Lisboa, em curso, e da Transtejo e Soflusa, em preparação, foi convocada para dia 22 de Abril, com saída do Cais do Sodré, às 10 horas.

Páscoa sem comboios

As greves na CP tiveram fortes níveis de adesão e impediram a circulação de cerca de 90 por cento dos comboios, porque a administração viola o Acordo de Empresa, a mando do Governo.

Festa sem razão na OGMA

O País, a Força Aérea e os trabalhadores da OGMA sofreram graves prejuízos com a privatização e não têm razões para celebrar, contrapôs o Steffas, no dia em que Paulo Portas foi a Alverca comemorar a sua decisão de 2004.

Governo recuou na Educação

Em reuniões com a plataforma sindical dos professores, a 31 de Março, o Ministério da Educação e Ciência deu garantias que representam «primeiros passos no sentido da resolução definitiva» de dois problemas: o «processo Cambridge» e as...

Saúde vai negociar

A reunião que amanhã, 10, terá lugar entre o Ministério da Saúde e o Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde (STSS) representa um primeiro triunfo dos trabalhadores, considera o STSS num comunicado em que esclarece as razões para a suspensão da greve...

Em greve

No dia 1, quarta-feira, o Bingo do Ginásio Clube do Sul não abriu as portas, porque os seus cerca de 30 trabalhadores fizeram greve. Como informou o Sindicato da Hotelaria do Sul, da Fesaht/CGTP-IN, há um ano que os salários vêm a ser pagos em parcelas, situação que se...

Lutas na indústria

A maior greve desde há muitos anos na Renault Cacia teve lugar no dia 1, quarta-feira, em apoio à reivindicação de aumentos salariais, que não ocorreram em 2014, apesar dos bons resultados da empresa, e de fim do abuso de trabalho precário. Com uma...

Mercadorias em greve

Pela negociação de cadernos reivindicativos próprios, que contêm exigências comuns relativas a aumentos de salários, cumprimento do contrato colectivo e da lei, entraram em greve, na segunda-feira, dia 6, trabalhadores de três grandes empresas de...

Greve na Santa Casa

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS) apela aos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para que adiram à greve convocada para o próximo dia 17. Entre as reivindicações estão a exigência de aumento...

Na Renoldy contra o <i>lay-off</i>

Os trabalhadores da Renoldy reafirmaram a sua oposição à intenção da administração de impor um período de três meses de lay-off (suspensão dos contratos de trabalho), receando mesmo que tal solução possa...

CT do BPI recusa concentração

A OPA do CaixaBank, a aquisição do Novo Banco ou a fusão com o Millennium BCP, que têm sido apontadas como opções de futuro do Banco BPI, reflectem «pretensões de acumulação e concentração do capital». Eventuais benefícios...