O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS) apela aos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para que adiram à greve convocada para o próximo dia 17. Entre as reivindicações estão a exigência de aumento dos salários, o descongelamento das progressões, a implementação das 35 horas de trabalho semanal e investimentos nos equipamentos da acção social da SCML.

Em comunicado, o STFPS detalha que desde 2009 os trabalhadores não têm qualquer aumento nos respectivos salários e que em Janeiro deste ano entregou um abaixo-assinado a exigir a correcção da situação. Quanto à estagnação profissional, muitos trabalhadores já deveriam ter progredido nas respectivas carreiras/categorias, conforme estipulado no Acordo de Empresa subscrito pelo actual Provedor, mas a Mesa da SCML finge desconhecer o disposto no documento.

No que ao horário de trabalho diz respeito, a SCML insiste em não negociar com os representantes laborais a aplicação das 35 horas. Já quanto aos equipamentos, o STFPS sublinha que «o acordo secreto com o Instituto da Segurança Social que colocou sob gestão da Misericórdia 31 equipamentos tem o seu término este ano», pelo que exige saber se a saída desses equipamentos da esfera da SCML será pretexto para enviar para a requalificação trabalhadores da SCML, bem como despedir contratados.