Lutas na indústria

A maior greve desde há muitos anos na Renault Cacia teve lugar no dia 1, quarta-feira, em apoio à reivindicação de aumentos salariais, que não ocorreram em 2014, apesar dos bons resultados da empresa, e de fim do abuso de trabalho precário. Com uma adesão de mais de 95 por cento no sector produtivo, nos dois primeiros turnos, a greve provocou a paragem da produção. Nos dois turnos principais, o piquete de greve, constituído por cerca de 200 trabalhadores, foi em manifestação do acesso de serviço da fábrica até à entrada principal, que ficou bloqueada.

Representantes dos trabalhadores das indústrias químicas e da metalurgia e metalomecânica, do âmbito sindical da Fiequimetal/CGTP-IN, reunidos no dia 2, no Porto, perante a falta de uma evolução das posições patronais nas negociações da contratação colectiva, decidiram levar as reivindicações de aumentos salariais e reposição da normalidade negocial a duas empresas, em Oliveira de Azeméis: a Silampos, presidente da AIMMAP (metalurgia), e a Simoldes, vice-presidente da APIP (plásticos, subsector da indústria química).

Na BA Vidro (Venda Nova, Amadora), houve uma nova greve, de 24 horas, no dia 4, em luta pela resposição das condições de pagamento do trabalho suplementar.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

Vitória anima novas lutas

Mais de duas semanas de vigília e várias acções de solidariedade tiveram como desfecho um acordo para pagamento da dívida aos ex-trabalhadores do Clube Praia da Rocha.

Marcha dia 22

Uma marcha contra as privatizações da Carris e do Metropolitano de Lisboa, em curso, e da Transtejo e Soflusa, em preparação, foi convocada para dia 22 de Abril, com saída do Cais do Sodré, às 10 horas.

Páscoa sem comboios

As greves na CP tiveram fortes níveis de adesão e impediram a circulação de cerca de 90 por cento dos comboios, porque a administração viola o Acordo de Empresa, a mando do Governo.

Festa sem razão na OGMA

O País, a Força Aérea e os trabalhadores da OGMA sofreram graves prejuízos com a privatização e não têm razões para celebrar, contrapôs o Steffas, no dia em que Paulo Portas foi a Alverca comemorar a sua decisão de 2004.

Governo recuou na Educação

Em reuniões com a plataforma sindical dos professores, a 31 de Março, o Ministério da Educação e Ciência deu garantias que representam «primeiros passos no sentido da resolução definitiva» de dois problemas: o «processo Cambridge» e as...

Saúde vai negociar

A reunião que amanhã, 10, terá lugar entre o Ministério da Saúde e o Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde (STSS) representa um primeiro triunfo dos trabalhadores, considera o STSS num comunicado em que esclarece as razões para a suspensão da greve...

Em greve

No dia 1, quarta-feira, o Bingo do Ginásio Clube do Sul não abriu as portas, porque os seus cerca de 30 trabalhadores fizeram greve. Como informou o Sindicato da Hotelaria do Sul, da Fesaht/CGTP-IN, há um ano que os salários vêm a ser pagos em parcelas, situação que se...

Caminhada no Funchal

Dirigentes e activistas sindicais e outros trabalhadores da hotelaria fizeram no sábado, dia 4, durante a manhã, uma caminhada de protesto, que começou junto ao Forum Madeira, parou junto a vários hotéis da zona oeste, em direcção ao centro do...

Mercadorias em greve

Pela negociação de cadernos reivindicativos próprios, que contêm exigências comuns relativas a aumentos de salários, cumprimento do contrato colectivo e da lei, entraram em greve, na segunda-feira, dia 6, trabalhadores de três grandes empresas de...

Greve na Santa Casa

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (STFPS) apela aos trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para que adiram à greve convocada para o próximo dia 17. Entre as reivindicações estão a exigência de aumento...

Na Renoldy contra o <i>lay-off</i>

Os trabalhadores da Renoldy reafirmaram a sua oposição à intenção da administração de impor um período de três meses de lay-off (suspensão dos contratos de trabalho), receando mesmo que tal solução possa...

CT do BPI recusa concentração

A OPA do CaixaBank, a aquisição do Novo Banco ou a fusão com o Millennium BCP, que têm sido apontadas como opções de futuro do Banco BPI, reflectem «pretensões de acumulação e concentração do capital». Eventuais benefícios...