Lutas na indústria
A maior greve desde há muitos anos na Renault Cacia teve lugar no dia 1, quarta-feira, em apoio à reivindicação de aumentos salariais, que não ocorreram em 2014, apesar dos bons resultados da empresa, e de fim do abuso de trabalho precário. Com uma adesão de mais de 95 por cento no sector produtivo, nos dois primeiros turnos, a greve provocou a paragem da produção. Nos dois turnos principais, o piquete de greve, constituído por cerca de 200 trabalhadores, foi em manifestação do acesso de serviço da fábrica até à entrada principal, que ficou bloqueada.
Representantes dos trabalhadores das indústrias químicas e da metalurgia e metalomecânica, do âmbito sindical da Fiequimetal/CGTP-IN, reunidos no dia 2, no Porto, perante a falta de uma evolução das posições patronais nas negociações da contratação colectiva, decidiram levar as reivindicações de aumentos salariais e reposição da normalidade negocial a duas empresas, em Oliveira de Azeméis: a Silampos, presidente da AIMMAP (metalurgia), e a Simoldes, vice-presidente da APIP (plásticos, subsector da indústria química).
Na BA Vidro (Venda Nova, Amadora), houve uma nova greve, de 24 horas, no dia 4, em luta pela resposição das condições de pagamento do trabalho suplementar.