Degradação económica e social, elevado desemprego, desregulação dos horários de trabalho, salários em atraso, salários abaixo da média nacional e em contínua baixa, fecho de empresas, precariedade e encerramento de serviços públicos. Este é o retrato dos problemas com que se debatem os trabalhadores algarvios. Uma situação que não diverge muito do que se passa no resto do País mas a que se juntam ainda os problemas económicos próprios da região, fruto sobretudo do «afunilamento da economia no sector do turismo».

O Algarve é de resto uma região onde ressalta com particular nitidez o processo de concentração que «tira cada vez mais riqueza a quem a produz para a entregar a meia dúzia de grupos económicos», como constaram os deputados do PCP.

Apontado nas conclusões das suas Jornadas é o exemplo do sector do turismo, onde as «dormidas e os lucros aumentam» mas a exploração não pára de se agravar por via da precariedade, do desemprego e da desregulação e do aumento da jornada de trabalho.