e Vila Franca de Xira
Razões para acreditar na vitória
Esta segunda-feira a CDU fechou o dia com um grandioso comício em Vila Franca de Xira, última etapa de uma jornada de esclarecimento e mobilização em que participou Jerónimo de Sousa e que teve ainda como ponto alto um jantar-comício na Azambuja com perto de 200 pessoas.
Só a CDU garante autarquia ao serviço à população
Na véspera do arranque oficial da campanha para as autárquicas, a CDU teve assim um dia marcado por fortes níveis de adesão em todas as iniciativas, num ambiente de enorme receptividade e simpatia.
A testemunhar o clima de confiança existente entre os seus candidatos, activistas e simpatizantes – mas também entre muitos eleitores –, alicerçado na compreensão e reconhecimento do valor distintivo do projecto autárquico da Coligação e na crescente percepção quanto à importância que estas eleições assumem no plano nacional enquanto factor capaz de penalizar os responsáveis por esta política de desastre e de, reforçando a CDU, afirmar o projecto alternativo que esta defende e de que o País precisa.
Esse foi claramente o espírito partilhado na noite de segunda-feira pelas mais de 400 pessoas presentes no largo frente à Câmara Municipal, um local a que Ernesto Cartaxo (mandatário concelhio e que presidiu ao comício) atribuiu um valor muito para lá da sua dimensão histórica, associando-o ao «prenúncio de que o povo pode estar a preparar-se para dar de novo a maioria à CDU».
Um cenário tangível e que ganha força a avaliar pela entusiástica salva de palmas que tais palavras desencadearam na vasta plateia, reacção que se repetiu quando Nuno Libório, candidato à presidência da autarquia, afirmou preto no branco que «a CDU está em condições de vencer estas eleições e preparada para assumir» todas as responsabilidades.
Resgatar Vila Franca
Uma confiança que advém, como foi dito, do contacto directo na rua e das manifestações de apoio e que assenta na constatação de que «só a CDU está em condições de garantir a devolução da autarquia à população», depois de 16 anos de uma política ruinosa e que tornou Vila Franca «refém dos grandes interesses imobiliários e especulativos».
Feitas as contas, como salientaria Jerónimo de Sousa na sua intervenção, a mesma política dos partidos que subscreveram o pacto de agressão – PS, PSD e CDS – e que é responsável, como o PCP alertou desde a primeira hora, pelo afundamento do País, «sem resolver o problema do défice nem da dívida», hoje «impagável» e a exigir urgente renegociação.
Por isso o voto no dia 29 não diz respeito apenas às autarquias, é também o voto capaz de «penalizar esta política que visa o empobrecimento e o agravar da exploração», sustentou o líder comunista, que classificou como «espectáculo deprimente» o «humilhante apelo» que o Governo, Cavaco Silva e o próprio PS fizeram, dirigindo-se à troika, para lhe pedir de «mão estendida» que tenha «sensibilidade e bondade» perante as dificuldades dos portugueses. «Como se a troika tivesse coração, ela que apenas tem muito cifrão», afirmou irónico Jerónimo de Sousa, indignado perante tanta falta de dimensão ética e dignidade.