Ambiente de grande confiança
Foi em força e em ambiente de forte confiança que a CDU arrancou ao final da tarde de sexta-feira, 13, a sua campanha na Amadora, com Jerónimo de Sousa a ser calorosamente recebido por centenas de pessoas ao longo da arruada que se estendeu entre os Parques Central e Delfim Guimarães.
Servir os trabalhadores e o povo é o traço distintivo da CDU
«CDU avança com toda a confiança» foi a palavra de ordem mais gritada pelas cerca de três centenas de pessoas que cumpriram a distância entre os dois locais, bem no coração da cidade.
Agitando bandeiras, distribuindo volantes com as propostas e listas de candidatos da CDU, foi um desfilar festivo de gente de todas as idades que encheu de cor em hora de ponta o centro da Amadora, ao som de gaitas de fole e bombos de um grupo de jovens do «Bombrando», da Brandoa.
Acompanhado por Francisco Santos e Carlos Almeida, candidatos, respectivamente, à Câmara e Assembleia municipais, o Secretário-geral do PCP ouviu palavras de incentivo e apoio, entre beijos e abraços das muitas pessoas que o quiseram cumprimentar.
No final, do palanque montado numa das vias pedonais que circunda o Delfim Guimarães, o candidato da CDU à presidência da autarquia expôs as linhas essenciais do programa da CDU, enfatizando o facto de na base da sua elaboração ter estado o diálogo com centenas de cidadãos e a experiência e importante trabalho dos seus eleitos, nomeadamente dos anos em que a Coligação dirigiu os destinos do município.
Jerónimo de Sousa, por seu lado, abordou o carácter diferenciador da Coligação, sublinhando o facto de se tratar de gente que honra a palavra dada e que pela sua acção resgata o que de mais nobre tem a política: «servir os trabalhadores e o povo e não servir-se dos cargos para qualquer benefício pessoal».
E essa é uma das sólidas razões para a confiança na CDU, segundo Jerónimo de Sousa, face a um contexto eleitoral que tem a especificidade de decorrer num quadro em que o País é alvo do pacto de agressão, com as suas brutais consequências na vida dos portugueses, nomeadamente com os cortes nos salários, pensões e reformas, com um desemprego avassalador, enquanto, simultaneamente, os responsáveis pela crise – o capital financeiro e os grandes grupos económicos – continuam a enriquecer cada vez mais.