Via do Infante

Não às portagens

PS e PSD rejeitaram um projecto de resolução do BE que recomendava ao Governo a suspensão da introdução de portagens na Via do Infante, Algarve.

Pelo PSD, o deputado Jorge Costa justificou a posição da sua bancada com o argumento de que «o País não tem condições para pagar a elevada factura das SCUT», defendendo por isso que «devem pagar todos e todos por igual», enquanto o deputado do PS Miguel Freitas procurou atenuar a gravidade da medida invocando a isenção criada até Junho de 2012, data em que deverá estar requalificada a EN 125.

O deputado comunista João Ramos, reiterando a posição do PCP de firme contestação à introdução de portagens em todas as regiões, considerou que no caso do Algarve esta medida tem implicações acrescidas com impactos negativos na sua economia por se tratar de «uma região em que o turismo – e logo a mobilidade das pessoas – tem uma importância estratégica».

João Ramos lembrou ainda que a Via do Infante foi, grande parte dela, construída antes do processo de criação de SCUT, pelo que não é justo que o mesmo princípio que o Governo quer aplicar a estas de introdução de portagens seja aplicado a uma via que é distinta.

A inexistência de alternativa para a mobilidade das pessoas foi outra das razões aduzidas pelo deputado do PCP, que considerou que «não é sério» dizer que tal alternativa existe numa via «com processo de requalificação bastantes atrasado» e que depois de concluído terá 85 rotundas.



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