PS recusa afectar verbas ao desemprego
Inviabilizada na especialidade pelo PS, no quadro das alterações ao Orçamento para 2009, foi a proposta do PCP destinada a transferir mais 60 milhões de euros para a Segurança Social. Identificados com a proposta, votando em consonância, estiveram «Os Verdes» e bloquistas, enquanto PSD e CDS/PP optaram pela abstenção.
Na origem da medida preconizada pelos deputados comunistas está a existência de 60 milhões de euros de sobra na despesa em resultado da diminuição do serviço de dívida pública, fruto da descida das taxas de juro.
Como explicou o presidente do Grupo Parlamentar comunista, Bernardino Soares, dos 630 milhões de redução do serviço da dívida pública, o Governo aplica 570 milhões de euros em transferências para a Caixa Geral de Aposentações, Serviço Nacional de Saúde, despesas com a Gripe A e reforço da dotação provisisonal.
Tratava-se, pois – e este era o objecto da proposta comunista - , de transferir os restantes 60 milhões para a Segurança Social, sem que isso tivesse qualquer implicação no aumento da despesa. A que título? «Para reforço das prestações sociais, designadamente do subsídio de desemprego», cuja subida imparável ultrapassou já em muito todas as estimativas do Governo.
Razões sociais às quais o PS voltou a não mostrar-se sensível.
Na origem da medida preconizada pelos deputados comunistas está a existência de 60 milhões de euros de sobra na despesa em resultado da diminuição do serviço de dívida pública, fruto da descida das taxas de juro.
Como explicou o presidente do Grupo Parlamentar comunista, Bernardino Soares, dos 630 milhões de redução do serviço da dívida pública, o Governo aplica 570 milhões de euros em transferências para a Caixa Geral de Aposentações, Serviço Nacional de Saúde, despesas com a Gripe A e reforço da dotação provisisonal.
Tratava-se, pois – e este era o objecto da proposta comunista - , de transferir os restantes 60 milhões para a Segurança Social, sem que isso tivesse qualquer implicação no aumento da despesa. A que título? «Para reforço das prestações sociais, designadamente do subsídio de desemprego», cuja subida imparável ultrapassou já em muito todas as estimativas do Governo.
Razões sociais às quais o PS voltou a não mostrar-se sensível.