Ministro ofende PCP
O PCP considera que as declarações de Augusto Santos Silva são uma «tentativa de última hora» para condicionar a participação na manifestação nacional de professores que levou no sábado 100 mil professores à baixa lisboeta. O ministro acusara, na véspera, em Chaves, os populares que se concentravam junto ao local onde participava num reunião, de estarem a levar a cabo uma «intimidação antidemocrática» e atribuiu o combate pela liberdade apenas a antigos militantes do PS.
«A liberdade é algo que o País deve a Mário Soares, a Salgado Zenha, a Manuel Alegre. Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira», afirmou Santos Silva. E acrescentou ainda que estes «lutaram por ela antes do 25 de Abril contra o fascismo, e lutaram por ela depois do 25 de Abril contra a tentativa de tentar criar em Portugal uma ditadura comunista».
Em comunicado de sábado do seu Gabinete de Imprensa, o PCP afirma que o que tais afirmações revelam é uma «clara desorientação do Governo PS» . Os comunistas repudiaram ainda o insulto a Álvaro Cunhal, «figura cimeira da luta pela liberdade e a democracia em Portugal, que pagou com incontáveis sacrifícios e privações essa sua coerência e dedicação aos interesses dos trabalhadores, do povo e da democracia portuguesa».
Os comunistas consideram ainda que as «insensatas declarações do ministro», juntamente com as tentativas de condicionamento do direito de manifestação e greve e com o propósito de agravar o confronto político e social que atinge os trabalhadores e a população, «evidenciam a justeza dos protestos e exigem que o Governo ponha de parte a sua arrogância e assuma uma atitude favorável à solução dos problemas económicos, políticos e sociais com que o País se depara».
«A liberdade é algo que o País deve a Mário Soares, a Salgado Zenha, a Manuel Alegre. Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira», afirmou Santos Silva. E acrescentou ainda que estes «lutaram por ela antes do 25 de Abril contra o fascismo, e lutaram por ela depois do 25 de Abril contra a tentativa de tentar criar em Portugal uma ditadura comunista».
Em comunicado de sábado do seu Gabinete de Imprensa, o PCP afirma que o que tais afirmações revelam é uma «clara desorientação do Governo PS» . Os comunistas repudiaram ainda o insulto a Álvaro Cunhal, «figura cimeira da luta pela liberdade e a democracia em Portugal, que pagou com incontáveis sacrifícios e privações essa sua coerência e dedicação aos interesses dos trabalhadores, do povo e da democracia portuguesa».
Os comunistas consideram ainda que as «insensatas declarações do ministro», juntamente com as tentativas de condicionamento do direito de manifestação e greve e com o propósito de agravar o confronto político e social que atinge os trabalhadores e a população, «evidenciam a justeza dos protestos e exigem que o Governo ponha de parte a sua arrogância e assuma uma atitude favorável à solução dos problemas económicos, políticos e sociais com que o País se depara».