Política educativa compromete desenvolvimento
A três dias da grande manifestação que sábado reuniu 100 mil docentes em Lisboa, Jerónimo de Sousa participou num encontro com professores e educadores num hotel da capital. Na sua intervenção, o secretário-geral do PCP reconheceu que o acesso à educação e as condições para o sucesso escolar não são iguais para todas as crianças e jovens portugueses. O Governo encerrou mais de 2700 escolas e as condições de trabalho são, em muitas escolas, deficientes em instalações e equipamentos educativos adequados.
O dirigente do PCP realçou também que nos últimos três anos, o Governo ignorou sistematicamente a Lei de Bases do Sistema Educativo e a própria Constituição da República, «insistindo numa lógica de desresponsabilização do Estado nesta área social fundamental. Assim, desvaloriza a escola pública «enquanto instrumento para a concretização do preceito constitucional que obriga o Estado a garantir o direito ao ensino de todos os portugueses».
Em seguida, Jerónimo de Sousa acusou o Governo do PS de ter recuperado no essencial o projecto educativo da direita, consubstanciado na Lei de Bases do Sistema Educativo, vetada em 2003 pelo então Presidente da República. Considerando estar-se perante o «período mais negro da história recente do País no sector da educação e ensino», Jerónimo de Sousa alertou para que as consequências desta política constituirão, no futuro, um «forte condicionamento ao nosso desenvolvimento».
O secretário-geral do PCP revelou ainda o conteúdo de um estudo que concluía que, ao ritmo actual, Portugal «precisaria de 60 anos para alcançar a escolaridade média da UE de 2005, caso o Governo do PS não continuasse a desinvestir na Educação».
O dirigente do PCP realçou também que nos últimos três anos, o Governo ignorou sistematicamente a Lei de Bases do Sistema Educativo e a própria Constituição da República, «insistindo numa lógica de desresponsabilização do Estado nesta área social fundamental. Assim, desvaloriza a escola pública «enquanto instrumento para a concretização do preceito constitucional que obriga o Estado a garantir o direito ao ensino de todos os portugueses».
Em seguida, Jerónimo de Sousa acusou o Governo do PS de ter recuperado no essencial o projecto educativo da direita, consubstanciado na Lei de Bases do Sistema Educativo, vetada em 2003 pelo então Presidente da República. Considerando estar-se perante o «período mais negro da história recente do País no sector da educação e ensino», Jerónimo de Sousa alertou para que as consequências desta política constituirão, no futuro, um «forte condicionamento ao nosso desenvolvimento».
O secretário-geral do PCP revelou ainda o conteúdo de um estudo que concluía que, ao ritmo actual, Portugal «precisaria de 60 anos para alcançar a escolaridade média da UE de 2005, caso o Governo do PS não continuasse a desinvestir na Educação».