Centenas no almoço do Seixal
Foi com um especial entusiasmo que centenas de militantes do PCP da Península de Setúbal participaram, domingo, no tradicional almoço comemorativo do aniversário do PCP, que se realizou mais uma vez no Seixal.
Comemorar o aniversário do Partido juntamente com centenas de outros camaradas é sempre um momento especial. Mas este ano, o almoço do Seixal teve uma motivação acrescida, ao ter sido realizado no dia seguinte à maior manifestação de sempre de professores em Portugal, que reuniu na capital mais de 100 mil docentes de todo o País. Entre os presentes, ainda pairava o entusiasmo da Marcha Liberdade e Democracia, realizada uma semana antes, e que tingiu Lisboa do vermelho das bandeiras do PCP empunhadas por muitos dos mais de 50 mil pessoas que nela participaram.
O ambiente de luta que se vive no País não passou ao lado da intervenção do secretário-geral do PCP, que reafirmou o «apoio incondicional» dos comunistas à grande acção de luta da véspera: «Lembramos aqui o acontecimento histórico ocorrido ontem em Lisboa, que foi a maior manifestação de sempre de professores, antes ou depois do 25 de Abril, uma luta nunca vista em Portugal e que saudamos.»
Jerónimo de Sousa referiu-se, depois, à situação do País, denunciando o agravamento do desemprego e dos principais indicadores económicos. O fomento do trabalho precário, o fraco crescimento económico ou o domínio da economia nacional pelo capital estrangeiro foram outros aspectos a merecer a crítica do dirigente comunista. «É esta a realidade do País», afirmou, e não aquela que o primeiro-ministro apregoa.
Mas a situação pode conhecer agravamentos, alertou o secretário-geral do PCP, referindo-se às alterações que o Governo pretende fazer na legislação laboral. Estas são uma «autêntica declaração de guerra» contra os trabalhadores que, a serem aprovadas, constituiriam o maior ataque de sempre contra os seus direitos . Em causa estão, com estas alterações, o direito à estabilidade no emprego, ao horário de trabalho, à contratação colectiva ou à liberdade sindical.
Para tirar o País, do «período mais negro da sua história recente», o dirigente comunista defendeu uma nova política. Reconhecendo que a solução para os problemas do País «não está ao virar da esquina», Jerónimo de Sousa garantiu ser a luta e a resistência o melhor alicerce para a necessária alternativa.
O ambiente de luta que se vive no País não passou ao lado da intervenção do secretário-geral do PCP, que reafirmou o «apoio incondicional» dos comunistas à grande acção de luta da véspera: «Lembramos aqui o acontecimento histórico ocorrido ontem em Lisboa, que foi a maior manifestação de sempre de professores, antes ou depois do 25 de Abril, uma luta nunca vista em Portugal e que saudamos.»
Jerónimo de Sousa referiu-se, depois, à situação do País, denunciando o agravamento do desemprego e dos principais indicadores económicos. O fomento do trabalho precário, o fraco crescimento económico ou o domínio da economia nacional pelo capital estrangeiro foram outros aspectos a merecer a crítica do dirigente comunista. «É esta a realidade do País», afirmou, e não aquela que o primeiro-ministro apregoa.
Mas a situação pode conhecer agravamentos, alertou o secretário-geral do PCP, referindo-se às alterações que o Governo pretende fazer na legislação laboral. Estas são uma «autêntica declaração de guerra» contra os trabalhadores que, a serem aprovadas, constituiriam o maior ataque de sempre contra os seus direitos . Em causa estão, com estas alterações, o direito à estabilidade no emprego, ao horário de trabalho, à contratação colectiva ou à liberdade sindical.
Para tirar o País, do «período mais negro da sua história recente», o dirigente comunista defendeu uma nova política. Reconhecendo que a solução para os problemas do País «não está ao virar da esquina», Jerónimo de Sousa garantiu ser a luta e a resistência o melhor alicerce para a necessária alternativa.