Clara discriminação
O Partido revelou ontem que apresentou, na Entidade Reguladora da Comunicação Social, queixa contra a estação televisiva SIC, acusada de discriminar os comunistas nos seus principais noticiários.
Esta situação configura um deliberado apagamento do PCP
O PCP entregou, na Entidade Reguladora, a cópia das duas cartas que foram enviadas à Direcção de Informação da SIC, em 18 de Outubro e 28 de Novembro, relatando, com pormenor, um conjunto de factos que «consubstanciam, claramente, uma atitude de discriminação da SIC, nos seus serviços noticiosos das 13 e das 20 horas, face ao Partido Comunista Português e ao seu Secretário-geral».
Na primeira carta, referente ao período de 1 de Setembro a 15 de Outubro, o Gabinete de Imprensa do PCP dava nota, entre vários exemplos, de que, no dia 10 de Outubro, «uma equipa da SIC acompanhou, entre as 8.30 e as 12.30 horas, a visita do Secretário-geral do PCP às Minas da Panasqueira, tendo ainda recolhido, à margem da visita, um depoimento sobre o acordo para a reforma da Segurança Social, assinado, nesse mesmo dia, pelo Governo e alguns parceiros sociais. Da visita, na SIC, nem uma palavra. Quanto à questão da Segurança Social, o Jornal da Noite, depois de apresentar declarações dos intervenientes na negociação, passou uma declaração de um dirigente do PSD sobre a matéria, ao mesmo tempo que omitiu a opinião do PCP».
A carta referia ainda que, na primeira quinzena de Outubro, Jerónimo de Sousa foi «o único líder partidário que não marcou presença nos Jornal da Tarde e Jornal da Noite e, desde 1 de Setembro, é também o líder partidário com menor número de presenças no Jornal da Noite».
Na segunda carta, o PCP acusava a SIC de não dar «qualquer sinal no sentido de alterar os critérios de cobertura da actividade dos diversos partidos políticos. Ao contrário, constatamos que, no período de 18 de Outubro a 23 de Novembro, se manteve e, em algumas casos, se acentuou a atitude discriminatória nos serviços noticiosos da SIC, em especial no Jornal da Noite».
A carta, depois de referir que «o Secretário-geral do PCP teve, no período acima referido, apenas três presenças no Jornal da Noite, enquanto o Presidente do PSD, Marques Mendes, por si só e no mesmo período, teve mais presenças nos noticiários da SIC que o total do conjunto dos líderes das outras forças partidárias», com o PSD a ter, no Jornal da Noite, «uma presença quase esmagadora», sublinhava outros exemplos «para ilustrar uma situação que configura um deliberado apagamento do PCP, a terceira força partidária com representação institucional», num período de uma intensa actividade e que levou o Secretário-geral a participar em diversos iniciativas, não acompanhadas pela SIC, «designadamente sobre a despenalização da IVG, sobre a Saúde, os cinco anos do euro ou a Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP».
Na primeira carta, referente ao período de 1 de Setembro a 15 de Outubro, o Gabinete de Imprensa do PCP dava nota, entre vários exemplos, de que, no dia 10 de Outubro, «uma equipa da SIC acompanhou, entre as 8.30 e as 12.30 horas, a visita do Secretário-geral do PCP às Minas da Panasqueira, tendo ainda recolhido, à margem da visita, um depoimento sobre o acordo para a reforma da Segurança Social, assinado, nesse mesmo dia, pelo Governo e alguns parceiros sociais. Da visita, na SIC, nem uma palavra. Quanto à questão da Segurança Social, o Jornal da Noite, depois de apresentar declarações dos intervenientes na negociação, passou uma declaração de um dirigente do PSD sobre a matéria, ao mesmo tempo que omitiu a opinião do PCP».
A carta referia ainda que, na primeira quinzena de Outubro, Jerónimo de Sousa foi «o único líder partidário que não marcou presença nos Jornal da Tarde e Jornal da Noite e, desde 1 de Setembro, é também o líder partidário com menor número de presenças no Jornal da Noite».
Na segunda carta, o PCP acusava a SIC de não dar «qualquer sinal no sentido de alterar os critérios de cobertura da actividade dos diversos partidos políticos. Ao contrário, constatamos que, no período de 18 de Outubro a 23 de Novembro, se manteve e, em algumas casos, se acentuou a atitude discriminatória nos serviços noticiosos da SIC, em especial no Jornal da Noite».
A carta, depois de referir que «o Secretário-geral do PCP teve, no período acima referido, apenas três presenças no Jornal da Noite, enquanto o Presidente do PSD, Marques Mendes, por si só e no mesmo período, teve mais presenças nos noticiários da SIC que o total do conjunto dos líderes das outras forças partidárias», com o PSD a ter, no Jornal da Noite, «uma presença quase esmagadora», sublinhava outros exemplos «para ilustrar uma situação que configura um deliberado apagamento do PCP, a terceira força partidária com representação institucional», num período de uma intensa actividade e que levou o Secretário-geral a participar em diversos iniciativas, não acompanhadas pela SIC, «designadamente sobre a despenalização da IVG, sobre a Saúde, os cinco anos do euro ou a Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP».