Renovar e reforçar
Mais de 140 delegados participaram, no dia 23, na X Assembleia da Organização Concelhia de Setúbal. O reforço da organização e influência do Partido esteve no centro do debate.
O reforço da organização partidária nas empresas e locais de trabalho é uma das prioridades dos comunistas do concelho de Setúbal para os próximos anos. Na Resolução Política aprovada, destaca-se a necessidade de manter e melhorar o funcionamento das células da Lisnave, da Gestnave, dos TST, da Alstom, da Portucel, dos trabalhadores da Câmara Municipal e dos professores.
Outro dos objectivos é a recriação das células do Hospital e da Secil. O PCP traçou ainda como intuito a criação de organismos partidários nos bancários, na portaria e vigilância, no comércio, na hotelaria e na construção civil.
Com estas linhas de trabalho pretende-se prosseguir com um trabalho iniciado nos últimos anos. No seguimento das orientações centrais do Partido, foram criados diversos organismos partidário de ligação aos trabalhadores: a Coordenadora de Empresas e Sectores, o Organismo da Administração Pública e o Organismo do Estaleiro da Mitrena. Graças a estas decisões, destacou a assembleia, o Partido «conhece hoje muito melhor a situação em várias empresas e locais de trabalho do concelho».
Realçando que os últimos anos foram marcados pela aposta em novos quadros para a direcção do Partido no concelho, a resolução da assembleia destaca que estas foram, regra geral, «audaciosas e acertadas». A Comissão Concelhia conta com 52 elementos, 18 dos quais eleitos pela primeira vez.
Em Setúbal, o Partido conta com 1 100 militantes, mais de 45 por cento dos quais operários. Existem 31 organismos do Partido, 23 dos quais de empresa, local de trabalho ou sector profissional. 30 por cento dos militantes do concelho estão integrados nestes organismos.
Atento aos problemas do concelho
Para além da Resolução Política e da Comissão Concelhia, a assembleia aprovou também um conjunto de moções sobre vários aspectos da realidade nacional e concelhia. Sobre o concelho, foi aprovada uma moção que condena os cortes verificados no PIDDAC para Setúbal. O PCP acusa o PS, o PSD e o PP de continuarem a ignorar alguns dos principais problemas do concelho, como a degradação de algumas escolas do concelho, a desadequação da rede de cuidados de saúde primários, bem como a manutenção de «graves condicionalismos à circulação rodoviária».
Os comunistas consideram que para esses partidos o concelho de Setúbal e as suas populações «não são uma prioridade». Os deputados do PS, PSD e PP eleitos pelo distrito rejeitaram todas as propostas feitas pelo PCP. Entre eles, denunciam os comunistas, encontra-se Fernando Negrão, deputado do PSD e vereador na Câmara de Setúbal.
Noutro documento aprovado, a assembleia manifestou o seu repúdio pela instalação da co-incineração na cimenteira da Arrábida. A obsessão pela co-incineração, destaca a moção, «deu origem a uma ofensiva política contra o concelho e o seu património ambiental e cultural». O PCP acusa o Governo de ter tomado um «conjunto de medidas e orientações apressadas e pouco transparentes» que permita a queima de resíduos industriais perigosos na cimenteira da Secil no Outão.
O apoio ao Programa Polis foi alvo de uma outra moção, igualmente aprovada. Nesse documento, exige-se do Governo o cumprimento das suas responsabilidades e compromissos. As autarquias dirigidas pela CDU, realça a moção, têm mantido uma atitude de diálogo com os cidadãos e de cooperação institucional. Foram ainda aprovadas uma moção sobre o referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e uma saudação à luta dos trabalhadores.
Outro dos objectivos é a recriação das células do Hospital e da Secil. O PCP traçou ainda como intuito a criação de organismos partidários nos bancários, na portaria e vigilância, no comércio, na hotelaria e na construção civil.
Com estas linhas de trabalho pretende-se prosseguir com um trabalho iniciado nos últimos anos. No seguimento das orientações centrais do Partido, foram criados diversos organismos partidário de ligação aos trabalhadores: a Coordenadora de Empresas e Sectores, o Organismo da Administração Pública e o Organismo do Estaleiro da Mitrena. Graças a estas decisões, destacou a assembleia, o Partido «conhece hoje muito melhor a situação em várias empresas e locais de trabalho do concelho».
Realçando que os últimos anos foram marcados pela aposta em novos quadros para a direcção do Partido no concelho, a resolução da assembleia destaca que estas foram, regra geral, «audaciosas e acertadas». A Comissão Concelhia conta com 52 elementos, 18 dos quais eleitos pela primeira vez.
Em Setúbal, o Partido conta com 1 100 militantes, mais de 45 por cento dos quais operários. Existem 31 organismos do Partido, 23 dos quais de empresa, local de trabalho ou sector profissional. 30 por cento dos militantes do concelho estão integrados nestes organismos.
Atento aos problemas do concelho
Para além da Resolução Política e da Comissão Concelhia, a assembleia aprovou também um conjunto de moções sobre vários aspectos da realidade nacional e concelhia. Sobre o concelho, foi aprovada uma moção que condena os cortes verificados no PIDDAC para Setúbal. O PCP acusa o PS, o PSD e o PP de continuarem a ignorar alguns dos principais problemas do concelho, como a degradação de algumas escolas do concelho, a desadequação da rede de cuidados de saúde primários, bem como a manutenção de «graves condicionalismos à circulação rodoviária».
Os comunistas consideram que para esses partidos o concelho de Setúbal e as suas populações «não são uma prioridade». Os deputados do PS, PSD e PP eleitos pelo distrito rejeitaram todas as propostas feitas pelo PCP. Entre eles, denunciam os comunistas, encontra-se Fernando Negrão, deputado do PSD e vereador na Câmara de Setúbal.
Noutro documento aprovado, a assembleia manifestou o seu repúdio pela instalação da co-incineração na cimenteira da Arrábida. A obsessão pela co-incineração, destaca a moção, «deu origem a uma ofensiva política contra o concelho e o seu património ambiental e cultural». O PCP acusa o Governo de ter tomado um «conjunto de medidas e orientações apressadas e pouco transparentes» que permita a queima de resíduos industriais perigosos na cimenteira da Secil no Outão.
O apoio ao Programa Polis foi alvo de uma outra moção, igualmente aprovada. Nesse documento, exige-se do Governo o cumprimento das suas responsabilidades e compromissos. As autarquias dirigidas pela CDU, realça a moção, têm mantido uma atitude de diálogo com os cidadãos e de cooperação institucional. Foram ainda aprovadas uma moção sobre o referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez e uma saudação à luta dos trabalhadores.