Algarve cada vez mais pobre
O Algarve é, a par dos Açores e da Madeira, uma das regiões mais pobres do País, em resultado de uma política de concentração da riqueza e do modelo de desenvolvimento seguido na região, que tem levado à destruição do tecido produtivo. É aliás «curioso», diz a Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP, que o elo de ligação entre estas três regiões seja a «prevalência do turismo».
Apesar disto, o Plano Nacional para a erradicação da pobreza e para a inclusão que o Governo prepara foge a quantificar as medidas concretas e as mediadas previstas no próprio Orçamento de Estado – aumentos nos custos da electricidade; penalizações nos impostos para os reformados e os deficientes; cortes nos direitos, na saúde e na segurança social; aumentos salariais abaixo da taxa de inflação – irão inevitavelmente traduzir-se pelo agravamento ainda maior da situação dos trabalhadores, dos reformados e das camadas mais desfavorecidas.
Ataques e silêncios
Mas os ataques do Governo à região não param aqui, garante a DORAL: encerra serviços públicos e/ou retira-lhes capacidade operativa; corta, com o voto do PSD, nos fundos comunitários; fecha escolas e SAP’s; retira verbas ao financiamento da Ualg, agravando a sua débil situação; subverte a Lei das Finanças Locais, atacando a autonomia do Poder Local e lesando os trabalhadores e as populações. Não contente, aplica agora à CCDR um corte de cerca de 60%.».
Quanto ao PS regional, acusa por fim a DORAL, ou expressa com «falta de vergonha» a sua apreensão pelo andamento da regionalização, afirmando estar a cumprir o que prometeu – como fez Miguel Freitas em entrevista recente –, ou guarda silêncio relativamente a estes ataques.
Apesar disto, o Plano Nacional para a erradicação da pobreza e para a inclusão que o Governo prepara foge a quantificar as medidas concretas e as mediadas previstas no próprio Orçamento de Estado – aumentos nos custos da electricidade; penalizações nos impostos para os reformados e os deficientes; cortes nos direitos, na saúde e na segurança social; aumentos salariais abaixo da taxa de inflação – irão inevitavelmente traduzir-se pelo agravamento ainda maior da situação dos trabalhadores, dos reformados e das camadas mais desfavorecidas.
Ataques e silêncios
Mas os ataques do Governo à região não param aqui, garante a DORAL: encerra serviços públicos e/ou retira-lhes capacidade operativa; corta, com o voto do PSD, nos fundos comunitários; fecha escolas e SAP’s; retira verbas ao financiamento da Ualg, agravando a sua débil situação; subverte a Lei das Finanças Locais, atacando a autonomia do Poder Local e lesando os trabalhadores e as populações. Não contente, aplica agora à CCDR um corte de cerca de 60%.».
Quanto ao PS regional, acusa por fim a DORAL, ou expressa com «falta de vergonha» a sua apreensão pelo andamento da regionalização, afirmando estar a cumprir o que prometeu – como fez Miguel Freitas em entrevista recente –, ou guarda silêncio relativamente a estes ataques.