Orçamento vai agravar a desertificação
Encerrando a 3.ª Assembleia Regional do Alentejo, realizada domingo em Portalegre, Jerónimo de Sousa denunciou os novos cortes no investimento público para a grande maioria dos concelhos alentejanos previsto no Orçamento de Estado para 2007. No conjunto dos distritos, o corte previsto significará uma redução de cerca de 10 por cento no investimento central. O secretário-geral do PCP lembrou que isto se sucede aos «brutais cortes no PIDDAC no presente ano, em média para os três distritos do Alentejo significou uma redução no investimento de cerca de 32 por cento em relação a 2005».
Assim, destacou, não é de admirar que os problemas se tenham agudizado. Só em Beja, revelou, «entre 2002 e o que se prevê para 2007, significa um corte no investimento público de cerca de 57 por cento, Évora quase 40 por cento e Portalegre cerca de 35 por cento».
Jerónimo de Sousa acusou o PS e o seu Governo de terem prometido o desenvolvimento do interior do País e o combate às assimetrias regionais e sociais quando o que fica da sua acção governativa é, por outro lado, o interior do País cada vez mais isolado e mais pobre. Há largos territórios do interior do País, considera Jerónimo de Sousa, «cada vez mais diminuídos nas suas capacidades para promoção do seu próprio desenvolvimento e com mais escassas oportunidades para assegurar uma vida digna às populações residentes».
Para o secretário-geral do PCP, «neste ano e meio de Governo do PS não se vislumbra qualquer iniciativa credível para inverter esta situação». Antes pelo contrário, acusou, «todas as medidas tomadas vão no sentido do aprofundamento das assimetrias regionais e a crescente litoralização do País».
O dirigente do Partido realçou ainda os «novos e positivos avanços» que foram conseguidos no melhoramento do trabalho do Partido e das suas organizações na região. Após lembrar que «a campanha de organização que decidimos está quase a terminar, mas nunca termina o trabalho de permanente reforço do Partido», Jerónimo de Sousa valorizou o facto de os comunistas do Alentejo terem definido novas linhas de trabalho e novos objectivos orgânicos.
Assim, destacou, não é de admirar que os problemas se tenham agudizado. Só em Beja, revelou, «entre 2002 e o que se prevê para 2007, significa um corte no investimento público de cerca de 57 por cento, Évora quase 40 por cento e Portalegre cerca de 35 por cento».
Jerónimo de Sousa acusou o PS e o seu Governo de terem prometido o desenvolvimento do interior do País e o combate às assimetrias regionais e sociais quando o que fica da sua acção governativa é, por outro lado, o interior do País cada vez mais isolado e mais pobre. Há largos territórios do interior do País, considera Jerónimo de Sousa, «cada vez mais diminuídos nas suas capacidades para promoção do seu próprio desenvolvimento e com mais escassas oportunidades para assegurar uma vida digna às populações residentes».
Para o secretário-geral do PCP, «neste ano e meio de Governo do PS não se vislumbra qualquer iniciativa credível para inverter esta situação». Antes pelo contrário, acusou, «todas as medidas tomadas vão no sentido do aprofundamento das assimetrias regionais e a crescente litoralização do País».
O dirigente do Partido realçou ainda os «novos e positivos avanços» que foram conseguidos no melhoramento do trabalho do Partido e das suas organizações na região. Após lembrar que «a campanha de organização que decidimos está quase a terminar, mas nunca termina o trabalho de permanente reforço do Partido», Jerónimo de Sousa valorizou o facto de os comunistas do Alentejo terem definido novas linhas de trabalho e novos objectivos orgânicos.