Solidariedade às populações
Jerónimo de Sousa visitou, segunda-feira, várias localidades do interior do País que se vêem ameaçadas com o anunciado encerramento de serviços públicos fundamentais.
O encerramento de serviços públicos isola ainda mais o interior
A defesa dos serviços públicos levou Jerónimo de Sousa ao interior do País, a localidades dos distritos de Viseu e Coimbra. No final do dia, e depois de visitar Cinfães e Oliveira do Hospital, o secretário-geral do PCP declarou, em Coimbra, a solidariedade do Partido às populações afectadas pelo encerramento de importantes serviços públicos e «transmitir-lhes a nossa disponibilidade para tudo fazermos no quadro da nossa intervenção partidária e institucional, para que o Governo recue nas suas decisões».
Em Cinfães, o dirigente comunista visitou três escolas que o Governo pretende encerrar. Contactando com as crianças, bem como com pais e professores, Jerónimo de Sousa destacou o ambiente de «receio e inquietação» que sentiu entre as crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos. Para o secretário-geral do PCP, vão retirar estas crianças de escolas que se «inserem no meio que é o seu, onde têm o seu espaço familiar, os seus amigos, o seu espaço de brincadeira» e obrigá-las a fazer deslocações de dezenas de quilómetros.
Da parte dos pais, referiu, sentiu a angústia de quem está muito inseguro «porque os seus filhos vão ser deslocados, por vezes em percursos com pouca segurança». Além disso, destacou Jerónimo de Sousa, os pais sentem que todas estas medidas «tomadas sem que tenham tido qualquer participação na decisão, não vão no sentido de favorecer o desenvolvimento dos seus filhos», mas apenas para «garantir a redução da despesa pública». Em seguida, o dirigente comunista reafirmou: «É mentira que sejam fundamentalmente razões de ordem pedagógica a determinar a medida de encerrar escolas.»
Jerónimo de Sousa apelou ainda para que não se pense estar-se perante uma «manifestação de incompetência da equipa ministerial. A decisão de encerrar 4500 escolas do 1.º Ciclo do Básico e centenas de Jardins de Infância até ao final da legislatura é uma opção há muito delineada», denunciou.
Consequências graves
Na visita efectuada ao Centro de Saúde de Oliveira do Hospital «senti, da parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma grande preocupação e revolta de quem sente que no futuro próximo vai sofrer as consequências desta medida, ao ter que se deslocar cerca de 100 quilómetros até Coimbra», afirmou Jerónimo de Sousa. Na opinião do dirigente do PCP, não se pode separar a política de concentração dos serviços de urgência da «incapacidade de tomar atempadamente as medidas necessárias na área da formação de novos profissionais».
Há 12 anos, existia um médico de família para dois hospitalares, ao passo que hoje «caminha-se para uma proporção a passo acelerado de um médico de família para quatro médicos hospitalares», lembrou Jerónimo de Sousa, destacando que faltam 12 700 médicos de família. Num sector como noutro, o Governo PS aposta «num modelo que assenta em dois pilares fundamentais: a privatização de importantes sectores e serviços de saúde e a adopção do princípio do utilizador/pagador».
O secretário-geral do PCP contactou ainda com os trabalhadores da têxtil Infinitum, em luta contra o encerramento da empresa.
Em Cinfães, o dirigente comunista visitou três escolas que o Governo pretende encerrar. Contactando com as crianças, bem como com pais e professores, Jerónimo de Sousa destacou o ambiente de «receio e inquietação» que sentiu entre as crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos. Para o secretário-geral do PCP, vão retirar estas crianças de escolas que se «inserem no meio que é o seu, onde têm o seu espaço familiar, os seus amigos, o seu espaço de brincadeira» e obrigá-las a fazer deslocações de dezenas de quilómetros.
Da parte dos pais, referiu, sentiu a angústia de quem está muito inseguro «porque os seus filhos vão ser deslocados, por vezes em percursos com pouca segurança». Além disso, destacou Jerónimo de Sousa, os pais sentem que todas estas medidas «tomadas sem que tenham tido qualquer participação na decisão, não vão no sentido de favorecer o desenvolvimento dos seus filhos», mas apenas para «garantir a redução da despesa pública». Em seguida, o dirigente comunista reafirmou: «É mentira que sejam fundamentalmente razões de ordem pedagógica a determinar a medida de encerrar escolas.»
Jerónimo de Sousa apelou ainda para que não se pense estar-se perante uma «manifestação de incompetência da equipa ministerial. A decisão de encerrar 4500 escolas do 1.º Ciclo do Básico e centenas de Jardins de Infância até ao final da legislatura é uma opção há muito delineada», denunciou.
Consequências graves
Na visita efectuada ao Centro de Saúde de Oliveira do Hospital «senti, da parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma grande preocupação e revolta de quem sente que no futuro próximo vai sofrer as consequências desta medida, ao ter que se deslocar cerca de 100 quilómetros até Coimbra», afirmou Jerónimo de Sousa. Na opinião do dirigente do PCP, não se pode separar a política de concentração dos serviços de urgência da «incapacidade de tomar atempadamente as medidas necessárias na área da formação de novos profissionais».
Há 12 anos, existia um médico de família para dois hospitalares, ao passo que hoje «caminha-se para uma proporção a passo acelerado de um médico de família para quatro médicos hospitalares», lembrou Jerónimo de Sousa, destacando que faltam 12 700 médicos de família. Num sector como noutro, o Governo PS aposta «num modelo que assenta em dois pilares fundamentais: a privatização de importantes sectores e serviços de saúde e a adopção do princípio do utilizador/pagador».
O secretário-geral do PCP contactou ainda com os trabalhadores da têxtil Infinitum, em luta contra o encerramento da empresa.