PCP rejeita co-incineração
Os comunistas de Setúbal e Coimbra repudiam a decisão do Governo chefiado por José Sócrates de instalar processos de co-incineração de resíduos industriais perigosos nas cimenteiras do Outão e de Souselas.
Derrotado pela contestação, o PS volta com a proposta da co-incineração
A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP lembra que já em 2001, quando da primeira tentativa de impor este processo, o mesmo «mereceu ampla rejeição por parte da população do concelho de Setúbal, das suas autarquias e do movimento associativo e popular». Para os comunistas de Setúbal, este Governo «não implementou quaisquer medidas no sentido da redução na fonte da produção dos resíduos» e desvaloriza por completo os Centros Integrados de Valorização e Recuperação, que, lembra, «ainda estão a ser implantados e que permitem o tratamento da esmagadora maioria dos resíduos». Esta opção, destaca o PCP, deixaria por tratar uma ínfima parte de resíduos cuja co-incineração «não seria rentável para as cimenteiras».
Para os comunistas de Setúbal, esta atitude permite pensar que negócios «estarão por detrás desta tão grande insistência e se a implementação do processo de co-incineração na Arrábida não será um abrir a porta para o rentável negócio da queima de resíduos perigosos provenientes de outros países». O PCP lembra ainda que o Parque Natural da Arrábida esta num processo de candidatura a Património Natural Mundial da Humanidade.
Em Coimbra, a Direcção da Organização Regional do PCP, lembra que a decisão do Governo de instalar a co-incineração na Cimpor de Souselas surge «precisamente quando são conhecidos os resultados do Estudo Saúde Centro 2005, que revelam graves indicadores de saúde na freguesia de Souselas e quando se sabe que a Agência Ambiental Europeia classificou esta cimenteira como a pior da Europa em emissões de crómio e cádmio e a segunda pior na emissão de níquel».
Para os comunistas de Coimbra, esta decisão é um erro que não tem em conta os interesses das populações e a saúde pública nem sequer respeita as mais recentes disposições internacionais.
Ambas as organizações do PCP manifestaram a sua solidariedade para com as populações e apelaram à luta e ao protesto.
Para os comunistas de Setúbal, esta atitude permite pensar que negócios «estarão por detrás desta tão grande insistência e se a implementação do processo de co-incineração na Arrábida não será um abrir a porta para o rentável negócio da queima de resíduos perigosos provenientes de outros países». O PCP lembra ainda que o Parque Natural da Arrábida esta num processo de candidatura a Património Natural Mundial da Humanidade.
Em Coimbra, a Direcção da Organização Regional do PCP, lembra que a decisão do Governo de instalar a co-incineração na Cimpor de Souselas surge «precisamente quando são conhecidos os resultados do Estudo Saúde Centro 2005, que revelam graves indicadores de saúde na freguesia de Souselas e quando se sabe que a Agência Ambiental Europeia classificou esta cimenteira como a pior da Europa em emissões de crómio e cádmio e a segunda pior na emissão de níquel».
Para os comunistas de Coimbra, esta decisão é um erro que não tem em conta os interesses das populações e a saúde pública nem sequer respeita as mais recentes disposições internacionais.
Ambas as organizações do PCP manifestaram a sua solidariedade para com as populações e apelaram à luta e ao protesto.