Valeu a pena lutar
A autarquia de Évora recuou nos brutais aumentos das rendas que havia proposto para as habitações sociais de gestão municipal. O Secretariado da Comissão Concelhia de Évora do PCP, num comunicado à população do dia 9, realça o facto de a luta das populações e a intervenção dos eleitos da CDU na autarquia ter obrigado a Câmara Municipal de Évora a suspender o processo de «uniformização» de rendas.
Os vereadores eleitos nas listas da CDU propuseram uma recomendação à empresa gestora do património habitacional municipal, a Habévora, no sentido de suspender o processo de forma a «possibilitar a reavaliação das reais condições económicas dos moradores». Apesar da posição contrária da sua concelhia, os eleitos do PS, confrontados com os protestos populares, votaram favoravelmente a proposta comunista.
Assim, para o PCP, os moradores «têm agora a possibilidade de requerer a reapreciação do seu processo exigindo que sejam tidos em conta, para o cálculo da renda apoiada, os seus rendimentos disponíveis» e não a declaração de IRS do ano anterior. Têm ainda a possibilidade, congratula-se o PCP, de «requerer que seja feita uma nova reavaliação dos valores atribuídos aos fogos em que habitam».
Os comunistas acusam o actual presidente da Câmara Municipal, José Ernesto Oliveira, do PS, de ter utilizado o controlo que exerce sobre a comunicação social «primeiro para silenciar o protesto, e depois para aparecer aos olhos da opinião pública como o paladino da tolerância e da justiça social». O PCP lembra que a decisão de actualizar os valores das rendas «teve o seu empenho pessoal e voto favorável».
Para o PCP, este processo revela que «vale a pena lutar». Num comunicado do início de Março, o Secretariado da Comissão Concelhia de Évora apelava à união de todos os moradores para travar as intenções da autarquia.
Os vereadores eleitos nas listas da CDU propuseram uma recomendação à empresa gestora do património habitacional municipal, a Habévora, no sentido de suspender o processo de forma a «possibilitar a reavaliação das reais condições económicas dos moradores». Apesar da posição contrária da sua concelhia, os eleitos do PS, confrontados com os protestos populares, votaram favoravelmente a proposta comunista.
Assim, para o PCP, os moradores «têm agora a possibilidade de requerer a reapreciação do seu processo exigindo que sejam tidos em conta, para o cálculo da renda apoiada, os seus rendimentos disponíveis» e não a declaração de IRS do ano anterior. Têm ainda a possibilidade, congratula-se o PCP, de «requerer que seja feita uma nova reavaliação dos valores atribuídos aos fogos em que habitam».
Os comunistas acusam o actual presidente da Câmara Municipal, José Ernesto Oliveira, do PS, de ter utilizado o controlo que exerce sobre a comunicação social «primeiro para silenciar o protesto, e depois para aparecer aos olhos da opinião pública como o paladino da tolerância e da justiça social». O PCP lembra que a decisão de actualizar os valores das rendas «teve o seu empenho pessoal e voto favorável».
Para o PCP, este processo revela que «vale a pena lutar». Num comunicado do início de Março, o Secretariado da Comissão Concelhia de Évora apelava à união de todos os moradores para travar as intenções da autarquia.