Resistir ao imperialismo
«A agressividade do imperialismo encontra resistência», apesar das dificuldades que se levantam ao movimento da paz, louvou Sandra Benfica, dirigente do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Já Ângelo Alves, do Comité Central e da Secção Internacional do Partido, tinha enfatizado o relançamento das iniciativas de debate e análise, envolvendo partidos comunistas de diferentes países e continentes, como sucedeu também, nestes dias da Festa do Avante!.
Neste momento «À conversa com...», moderado por Judite Castro, foi igualmente afirmado o grande valor da solidariedade para com os povos que «prosseguem corajosamente a luta» contra o domínio imperialista. Ângelo Alves apontou quatro casos: a resistência iraquiana, «heterogénea» e «heróica»; o povo da Palestina, com Israel a prosseguir a ocupação da Cisjordânia e a ameaçar «transformar a Faixa de Gaza numa grande prisão»; a luta de Cuba «contra o bloqueio e as manobras dos EUA» (revelou, a propósito, que Carmona Rodrigues subscreveu o abaixo-assinado de solidariedade para com os «cinco de Miami»); e a Venezuela, onde ocorre «um processo muito complexo» de transformação social.
O movimento pela paz «é uma maratona», que exige «fôlego, resistência e ganhar as pessoas», disse Sandra Benfica, lembrando que «muitos», incluindo de outras componentes do movimento, acreditaram que o mundo ficaria mais pacífico após o fim da «guerra fria». Só que «não acabou o clima de instabilidade» e, pelo contrário, «nunca se assistiu a uma tal escalada belicista» do imperialismo. Recordou que o governo alemão ilegalizou a Federação Internacional de Resistentes Antifascistas, ficando no ar a interrogação sobre o que virá a seguir.
Interessantes contributos provieram do público, nomeadamente com chamadas de atenção para o papel do Papa e do Vaticano, como aliados do imperialismo (enquanto outros sectores da Igreja têm posições justas), e para o facto de haver «gente a morrer de fome e a pensar em chegar a capitalista». Foi ainda lembrado que a resistência ao fascismo, em Portugal, «foi sempre anti-imperialista».
Na luta, concluiu Ângelo Alves, «cada um de nós é imprescindível».
Neste momento «À conversa com...», moderado por Judite Castro, foi igualmente afirmado o grande valor da solidariedade para com os povos que «prosseguem corajosamente a luta» contra o domínio imperialista. Ângelo Alves apontou quatro casos: a resistência iraquiana, «heterogénea» e «heróica»; o povo da Palestina, com Israel a prosseguir a ocupação da Cisjordânia e a ameaçar «transformar a Faixa de Gaza numa grande prisão»; a luta de Cuba «contra o bloqueio e as manobras dos EUA» (revelou, a propósito, que Carmona Rodrigues subscreveu o abaixo-assinado de solidariedade para com os «cinco de Miami»); e a Venezuela, onde ocorre «um processo muito complexo» de transformação social.
O movimento pela paz «é uma maratona», que exige «fôlego, resistência e ganhar as pessoas», disse Sandra Benfica, lembrando que «muitos», incluindo de outras componentes do movimento, acreditaram que o mundo ficaria mais pacífico após o fim da «guerra fria». Só que «não acabou o clima de instabilidade» e, pelo contrário, «nunca se assistiu a uma tal escalada belicista» do imperialismo. Recordou que o governo alemão ilegalizou a Federação Internacional de Resistentes Antifascistas, ficando no ar a interrogação sobre o que virá a seguir.
Interessantes contributos provieram do público, nomeadamente com chamadas de atenção para o papel do Papa e do Vaticano, como aliados do imperialismo (enquanto outros sectores da Igreja têm posições justas), e para o facto de haver «gente a morrer de fome e a pensar em chegar a capitalista». Foi ainda lembrado que a resistência ao fascismo, em Portugal, «foi sempre anti-imperialista».
Na luta, concluiu Ângelo Alves, «cada um de nós é imprescindível».