Com as populações para transformar
A poucas semanas das eleições autárquicas, mas em simultâneo com o estrondoso concerto dos Xutos e Pontapés, o projecto da CDU esteve em debate no Fórum do Pavilhão Central, no sábado à noite, com intervenções de Jorge Cordeiro, da Comissão Política do Partido, e dos membros do Comité Central, José Maria Pós-de-Mina, presidente da Câmara Municipal de Moura, e Rui Sá, vereador na CM do Porto.
Todos os intervenientes salientaram a necessidade de manter uma estreita ligação às populações, quer onde a CDU é maioritária, quer onde está em minoria. Jorge Cordeiro, a encerrar, destacou que a intervenção dos comunistas nas autarquias, resolvendo pequenos e grandes problemas, deve sempre ter em vista o objectivo de transformação da sociedade, para o qual é necessário «ganharmos mais influência na vida nacional».
A ligação às pessoas e a independência de posições, mesmo quando são assumidas responsabilidades em minoria, foram defendidas por Rui Sá. Lembrou que a CDU já votou mais vezes do que o PS contra propostas da maioria PSD/PP e defendeu que, «se temos pelouros, não podemos esquecer o global, as esferas todas da cidade».
«O nosso trabalho é para sermos maioria em mais concelhos», contrapôs Pós-de-Mina a uma intervenção do público, admitindo no entanto que os eleitos em minoria possam granjear mais simpatia. Ao expor o projecto CDU levado à prática no concelho, referiu a descentralização para as freguesias, a existência de conselhos municipais, as reuniões com a população e até a forma como a coligação elabora os seus programas, ouvindo entidades e movimento associativo. É prática corrente distribuir pelouros a outros partidos, mas «o PS, regra geral, não aceita». Contestou a tendência de privatização da água, ressalvando que «os municípios da CDU no Alentejo são uma ilha que resiste».
Todos os intervenientes salientaram a necessidade de manter uma estreita ligação às populações, quer onde a CDU é maioritária, quer onde está em minoria. Jorge Cordeiro, a encerrar, destacou que a intervenção dos comunistas nas autarquias, resolvendo pequenos e grandes problemas, deve sempre ter em vista o objectivo de transformação da sociedade, para o qual é necessário «ganharmos mais influência na vida nacional».
A ligação às pessoas e a independência de posições, mesmo quando são assumidas responsabilidades em minoria, foram defendidas por Rui Sá. Lembrou que a CDU já votou mais vezes do que o PS contra propostas da maioria PSD/PP e defendeu que, «se temos pelouros, não podemos esquecer o global, as esferas todas da cidade».
«O nosso trabalho é para sermos maioria em mais concelhos», contrapôs Pós-de-Mina a uma intervenção do público, admitindo no entanto que os eleitos em minoria possam granjear mais simpatia. Ao expor o projecto CDU levado à prática no concelho, referiu a descentralização para as freguesias, a existência de conselhos municipais, as reuniões com a população e até a forma como a coligação elabora os seus programas, ouvindo entidades e movimento associativo. É prática corrente distribuir pelouros a outros partidos, mas «o PS, regra geral, não aceita». Contestou a tendência de privatização da água, ressalvando que «os municípios da CDU no Alentejo são uma ilha que resiste».