Intoleráveis acontecimentos na lota de Matosinhos
A CDU de Matosinhos pronunciou-se, na passada semana, por respeito para todas as pessoas directamente afectadas, sobre os graves acontecimentos da lota que antecederam a morte de Sousa Franco.
«Importa agora, e sem prejuízo de ulteriores tomadas de posição, explicar de forma mais desenvolvida a avaliação da CDU sobre a luta protagonizada pelas duas facções do PS em Matosinhos», informam, em conferência de imprensa, realizada na passada semana, os eleitos Honório Novo, vereador da CDU na Câmara Municipal, Carlos Nelson Amador e Sérgio Santos, eleitos pela CDU na Assembleia Municipal de Matosinhos.
Sublinhando que esta avaliação «não foi, não é, nem será nunca feita sobre a vida interna do PS», os eleitos comunistas salientaram as consequências, profundamente negativas, que esta luta de facções está a provocar.
«Como temos vindo a alertar, e a denunciar, a luta pelo poder municipal existente entre Manuel Seabra e Narciso Miranda tem assumindo proporções públicas e municipais completamente inaceitáveis, com sucessivos e cada vez mais degradantes episódios que têm, visivelmente, prejudicado a imagem de Matosinhos e dos matosinhenses», denunciam, informando que os dois políticos do PS «tentaram desta vez envolver o povo - e mais especificamente a suas gentes ligadas à actividade piscatória - na sua disputa pessoal pelo poder».
No entanto, importa recordar que a degradação política a que chegaram estes dois protagonistas dura há quase dois anos. «Só o desfecho trágico e a envolvente política em que sucedeu o repugnante episódio da lota o tornou mais conhecido a nível nacional. Mas a verdade é que, ao longo de quase dois anos, outros acontecimentos públicos e municipais sucederam, com idêntica gravidade política», continuam os eleitos da CDU.
Matosinhenses enganados
Entretanto, esta luta de facções paralisou a gestão municipal e contribuiu para a degradação da vida política em Matosinhos, comprometendo de forma muito grave a imagem do Poder Local aos olhos da população.
«A Câmara, em vez de servir o desenvolvimento do concelho, está a ser usada como palco de uma luta mesquinha pelo poder que a população tem que conhecer bem para saber rejeitar. O PS é totalmente responsável por esta situação, tendo permitido a deterioração da situação política no interior da maioria absoluta que governa o município, e tendo assistido de forma pacifica à crescente degradação da vida política municipal em Matosinhos», afirmam os eleitos da coligação, acentuando que «este mandato autárquico está completamente perdido».
Neste sentido, os comunistas consideram que a população de Matosinhos tem razões para se sentir frustrada, e até mesmo enganada, «por uma gestão municipal profundamente individualista, que tanto prometeu, que tanto anunciou, que tanta propaganda faz e que, afinal, acaba por contribuir para a paralisia do concelho e para retrocesso de Matosinhos no seio da Área Metropolitana do Porto».
Por isso, é necessário «revitalizar objectivos, criar novas perspectivas para o futuro do concelho, mobilizar vontades, encontrar pontos de convergência que permitam um novo rumo para Matosinhos, onde a população se reveja e participe. Este novo rumo passa necessariamente por uma gestão autárquica transparente, democrática e plural que tem que contar com o reforço da CDU».
«Importa agora, e sem prejuízo de ulteriores tomadas de posição, explicar de forma mais desenvolvida a avaliação da CDU sobre a luta protagonizada pelas duas facções do PS em Matosinhos», informam, em conferência de imprensa, realizada na passada semana, os eleitos Honório Novo, vereador da CDU na Câmara Municipal, Carlos Nelson Amador e Sérgio Santos, eleitos pela CDU na Assembleia Municipal de Matosinhos.
Sublinhando que esta avaliação «não foi, não é, nem será nunca feita sobre a vida interna do PS», os eleitos comunistas salientaram as consequências, profundamente negativas, que esta luta de facções está a provocar.
«Como temos vindo a alertar, e a denunciar, a luta pelo poder municipal existente entre Manuel Seabra e Narciso Miranda tem assumindo proporções públicas e municipais completamente inaceitáveis, com sucessivos e cada vez mais degradantes episódios que têm, visivelmente, prejudicado a imagem de Matosinhos e dos matosinhenses», denunciam, informando que os dois políticos do PS «tentaram desta vez envolver o povo - e mais especificamente a suas gentes ligadas à actividade piscatória - na sua disputa pessoal pelo poder».
No entanto, importa recordar que a degradação política a que chegaram estes dois protagonistas dura há quase dois anos. «Só o desfecho trágico e a envolvente política em que sucedeu o repugnante episódio da lota o tornou mais conhecido a nível nacional. Mas a verdade é que, ao longo de quase dois anos, outros acontecimentos públicos e municipais sucederam, com idêntica gravidade política», continuam os eleitos da CDU.
Matosinhenses enganados
Entretanto, esta luta de facções paralisou a gestão municipal e contribuiu para a degradação da vida política em Matosinhos, comprometendo de forma muito grave a imagem do Poder Local aos olhos da população.
«A Câmara, em vez de servir o desenvolvimento do concelho, está a ser usada como palco de uma luta mesquinha pelo poder que a população tem que conhecer bem para saber rejeitar. O PS é totalmente responsável por esta situação, tendo permitido a deterioração da situação política no interior da maioria absoluta que governa o município, e tendo assistido de forma pacifica à crescente degradação da vida política municipal em Matosinhos», afirmam os eleitos da coligação, acentuando que «este mandato autárquico está completamente perdido».
Neste sentido, os comunistas consideram que a população de Matosinhos tem razões para se sentir frustrada, e até mesmo enganada, «por uma gestão municipal profundamente individualista, que tanto prometeu, que tanto anunciou, que tanta propaganda faz e que, afinal, acaba por contribuir para a paralisia do concelho e para retrocesso de Matosinhos no seio da Área Metropolitana do Porto».
Por isso, é necessário «revitalizar objectivos, criar novas perspectivas para o futuro do concelho, mobilizar vontades, encontrar pontos de convergência que permitam um novo rumo para Matosinhos, onde a população se reveja e participe. Este novo rumo passa necessariamente por uma gestão autárquica transparente, democrática e plural que tem que contar com o reforço da CDU».