Que desenvolvimento?
O PCP teme que o Plano de Desenvolvimento Turístico no Vale do Douro (PDTVD) se transforme num «fracasso» e apenas sirva para injectar milhões de euros em grupos económicos privados.
De facto, segundo a Direcção da Organização Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro do PCP, para além das linhas gerais, nada se conhece do Plano a não ser a intenção de construir alguns «Resorts», ou seja complexos turísticos de elite.
Por outro lado, ao não apostar nas populações do Douro e entregar a Arlindo Cunha a elaboração do Plano em «estreita ligação» com a Agência Portuguesa para o Investimento - que, tudo indica, irá liderá-lo na região -, o Governo deixa que ele fique sujeito às estratégias e interesses do pólo urbano mais poderoso, esquecendo mais uma vez a mais valia da Denominação do Douro e da classificação do Douro pela UNESCO como Património da Humanidade.
Crítica merece também aos comunistas o facto de a Comissão de Acompanhamento não integrar importantes estruturas sociais com intervenção na Região, limitando assim a participação e democraticidade no processo de elaboração do PDTVD.
Todos estes factos indiciam que os «graves estrangulamentos» que a região enfrenta não irão ser atacados, diz o PCP, para quem o desenvolvimento da região do Douro «não passa exclusivamente pelo turismo e mesmo este não pode servir unicamente para encher os bolsos a grandes grupos económicos».
Assim, os comunistas exigem a elaboração de um «verdadeiro» Plano Estratégico de Desenvolvimento para a Região e a incorporação nesse Plano Estratégico da Região Demarcada do Douro. Essa incorporação exige como referências estratégicas, a revogação da legislação imposta à Região Demarcada do Douro e sobre a Casa do Douro, com o necessário apoio ao seu saneamento financeiro.
O aproveitamento sustentado de outros recursos estratégicos e a construção de infra-estruturas básicas são outras condições que o PCP considera indispensáveis.
De facto, segundo a Direcção da Organização Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro do PCP, para além das linhas gerais, nada se conhece do Plano a não ser a intenção de construir alguns «Resorts», ou seja complexos turísticos de elite.
Por outro lado, ao não apostar nas populações do Douro e entregar a Arlindo Cunha a elaboração do Plano em «estreita ligação» com a Agência Portuguesa para o Investimento - que, tudo indica, irá liderá-lo na região -, o Governo deixa que ele fique sujeito às estratégias e interesses do pólo urbano mais poderoso, esquecendo mais uma vez a mais valia da Denominação do Douro e da classificação do Douro pela UNESCO como Património da Humanidade.
Crítica merece também aos comunistas o facto de a Comissão de Acompanhamento não integrar importantes estruturas sociais com intervenção na Região, limitando assim a participação e democraticidade no processo de elaboração do PDTVD.
Todos estes factos indiciam que os «graves estrangulamentos» que a região enfrenta não irão ser atacados, diz o PCP, para quem o desenvolvimento da região do Douro «não passa exclusivamente pelo turismo e mesmo este não pode servir unicamente para encher os bolsos a grandes grupos económicos».
Assim, os comunistas exigem a elaboração de um «verdadeiro» Plano Estratégico de Desenvolvimento para a Região e a incorporação nesse Plano Estratégico da Região Demarcada do Douro. Essa incorporação exige como referências estratégicas, a revogação da legislação imposta à Região Demarcada do Douro e sobre a Casa do Douro, com o necessário apoio ao seu saneamento financeiro.
O aproveitamento sustentado de outros recursos estratégicos e a construção de infra-estruturas básicas são outras condições que o PCP considera indispensáveis.