Apesar de viável... Cablagens do Ave encerra
A Valeo - Cablagem do Ave, unidade industrial instalada em Santo Tirso, está ameaçada de encerramento e de colocar no desemprego cerca de 340 trabalhadores. As razões apresentadas pela administração recaem sobre supostas «dificuldades no escoamento da produção» e uma alegada «diminuição acentuada de vendas», argumentos que caem por terra, tendo em conta que, em 2003, a empresa apresentou lucros de mais de 9 milhões de euros. A própria administração reconhece que a margem de lucros do grupo aumentou em 2003.
Entretanto, também na unidade industrial da Valeo em Viana do Castelo, na zona de Neiva - a Cablinet Portuguesa -, se tem vindo a verificar uma acentuada redução dos postos de trabalho e coacção sobre os trabalhadores para que rescindam contratos de trabalho.
Face à situação, o deputado do PCP Honório Novo dirigiu um requerimento ao Governo, onde considera estar-se perante uma estratégia de deslocalização empresarial - tudo aponta que para Marrocos -, apesar dos apoios comunitários e nacionais recebidos pela empresa, nomeadamente na unidade de Santo Tirso.
Honório Novo quer, nomeadamente, saber: se o Governo confirma apoios do Estado à formação profissional na Cablagens do Ave e quais as contrapartidas a que esses apoios obrigavam; que outros apoios comunitários e nacionais receberam as duas unidades industriais da Valeo instaladas em Portugal; que medidas pensa tomar para impedir o despedimento dos 340 trabalhadores da Cablagens do Ave e suster este processo de deslocalização; se vai ou não impedir que a Valeo receba novos apoios comunitários para abrir unidade noutros países.
Também Ilda Figueiredo, deputada comunista no Parlamento Europeu, apresentou uma pergunta à Comissão Europeia, no sentido de saber se a Valeo recebeu apoios comunitários para sua fábrica em Portugal e que medidas pensa tomar para garantir os o emprego dos seus trabalhadores e impedir que se continuem a registar estas deslocalizações de multinacionais.
Por sua vez, a Comissão Concelhia de Santo Tirso do PCP, que no passado dia 9 de Março, uma delegação do PCP deslocou-se à Valeo para demonstrar a sua solidariedade aos trabalhadores, considera que esta unidade industrial é «perfeitamente viável», exige e que a Comissão Europeia e o Governo português tomem todas as medidas possíveis para impedir mais um encerramento de uma multinacional em Portugal.
Entretanto, também na unidade industrial da Valeo em Viana do Castelo, na zona de Neiva - a Cablinet Portuguesa -, se tem vindo a verificar uma acentuada redução dos postos de trabalho e coacção sobre os trabalhadores para que rescindam contratos de trabalho.
Face à situação, o deputado do PCP Honório Novo dirigiu um requerimento ao Governo, onde considera estar-se perante uma estratégia de deslocalização empresarial - tudo aponta que para Marrocos -, apesar dos apoios comunitários e nacionais recebidos pela empresa, nomeadamente na unidade de Santo Tirso.
Honório Novo quer, nomeadamente, saber: se o Governo confirma apoios do Estado à formação profissional na Cablagens do Ave e quais as contrapartidas a que esses apoios obrigavam; que outros apoios comunitários e nacionais receberam as duas unidades industriais da Valeo instaladas em Portugal; que medidas pensa tomar para impedir o despedimento dos 340 trabalhadores da Cablagens do Ave e suster este processo de deslocalização; se vai ou não impedir que a Valeo receba novos apoios comunitários para abrir unidade noutros países.
Também Ilda Figueiredo, deputada comunista no Parlamento Europeu, apresentou uma pergunta à Comissão Europeia, no sentido de saber se a Valeo recebeu apoios comunitários para sua fábrica em Portugal e que medidas pensa tomar para garantir os o emprego dos seus trabalhadores e impedir que se continuem a registar estas deslocalizações de multinacionais.
Por sua vez, a Comissão Concelhia de Santo Tirso do PCP, que no passado dia 9 de Março, uma delegação do PCP deslocou-se à Valeo para demonstrar a sua solidariedade aos trabalhadores, considera que esta unidade industrial é «perfeitamente viável», exige e que a Comissão Europeia e o Governo português tomem todas as medidas possíveis para impedir mais um encerramento de uma multinacional em Portugal.