Privatização é atentado económico
O PCP rejeita a anunciada privatização da Companhia das Lezírias, lembrando que esta constitui um estímulo ao investimento produtivo.
A companhia é uma referência para o sector agrícola nacional
A privatização da Companhia das Lezírias é um «atentado económico, social e ambiental», considera a Direcção da Organização Regional de Santarém do PCP. Em comunicado, os comunistas denunciam a intenção do Governo de vender ainda este ano a companhia e lembram que esta contribui efectivamente para «o aumento da produtividade, do crescimento e do estímulo ao investimento produtivo».
Entre 1996 e 2001, os resultados correntes da Companhia saldaram-se em 5 milhões de euros. «Não é verdade que seja um custo para os contribuintes e um impedimento para o equilíbrio orçamental, bandeira da governação PSD/CDS-PP. Bem pelo contrário, um maior aproveitamento das suas potencialidades produtivas, de protecção ambiental e de investigação científica aplicada serão factores para o progresso e o desenvolvimento nacionais», sustenta o PCP.
A direcção defende que a Companhia das Lezírias constitui um «importante travão à pressão urbanística e à especulação imobiliária na região» e o seu património histórico e imobiliário pode ser utilizado pela população, como acontece com o Palácio do Infantado, recuperado pela Câmara Municipal de Benavente, que abriga uma biblioteca municipal, uma galeria de exposições e um auditório.
«Num país em que a agricultura apresenta níveis de desenvolvimento e de rentabilidade baixos, a actividade económica da Companhia das Lezírias, bem como a investigação que aí se desenvolve, são uma referência para o sector», sustenta a DORSA.
Especulação financeira
«O Governo esconde aos portugueses o seu objectivo de vender todo o património público, motivado pelas dogmáticas concepções neo-liberais do Pacto de Estabilidade, nem que para isso tenha de destruir o que resta do aparelho produtivo nacional. O Governo não revela quem são os interessados na aquisição da Companhia das Lezírias e os seus projectos urbanísticos e turísticos que, concretizando-se, apenas beneficiarão os seus promotores em prejuízo das populações. Mais uma vez, o Governo demonstra para quem governa: para os senhores da especulação financeira e imobiliária», salienta.
A Companhia das Lezírias, empresa agrícola de capitais públicos, tem sede em Samora Correia e ocupa uma área de cerca de 20 mil hectares. Situada na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, produz cortiça, lenha, mel, arroz, trigo, produtos hortícolas, azeite, vinho e carne bovina e detém importantes reservas aquíferas e uma das mais prestigiadas coudelarias nacionais. É um dos principais empregadores do concelho de Benavente, com cerca de 140 trabalhadores.
Entre 1996 e 2001, os resultados correntes da Companhia saldaram-se em 5 milhões de euros. «Não é verdade que seja um custo para os contribuintes e um impedimento para o equilíbrio orçamental, bandeira da governação PSD/CDS-PP. Bem pelo contrário, um maior aproveitamento das suas potencialidades produtivas, de protecção ambiental e de investigação científica aplicada serão factores para o progresso e o desenvolvimento nacionais», sustenta o PCP.
A direcção defende que a Companhia das Lezírias constitui um «importante travão à pressão urbanística e à especulação imobiliária na região» e o seu património histórico e imobiliário pode ser utilizado pela população, como acontece com o Palácio do Infantado, recuperado pela Câmara Municipal de Benavente, que abriga uma biblioteca municipal, uma galeria de exposições e um auditório.
«Num país em que a agricultura apresenta níveis de desenvolvimento e de rentabilidade baixos, a actividade económica da Companhia das Lezírias, bem como a investigação que aí se desenvolve, são uma referência para o sector», sustenta a DORSA.
Especulação financeira
«O Governo esconde aos portugueses o seu objectivo de vender todo o património público, motivado pelas dogmáticas concepções neo-liberais do Pacto de Estabilidade, nem que para isso tenha de destruir o que resta do aparelho produtivo nacional. O Governo não revela quem são os interessados na aquisição da Companhia das Lezírias e os seus projectos urbanísticos e turísticos que, concretizando-se, apenas beneficiarão os seus promotores em prejuízo das populações. Mais uma vez, o Governo demonstra para quem governa: para os senhores da especulação financeira e imobiliária», salienta.
A Companhia das Lezírias, empresa agrícola de capitais públicos, tem sede em Samora Correia e ocupa uma área de cerca de 20 mil hectares. Situada na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, produz cortiça, lenha, mel, arroz, trigo, produtos hortícolas, azeite, vinho e carne bovina e detém importantes reservas aquíferas e uma das mais prestigiadas coudelarias nacionais. É um dos principais empregadores do concelho de Benavente, com cerca de 140 trabalhadores.