Tribunal invalida congresso da FNL
O Tribunal de Argel invalidou o VIII congresso da Frente de Libertação Nacional, (FNL, com maioria no parlamento) e congelou os bens do partido.
Esta decisão, tomada no final de 2003, resulta de uma queixa apresentada por um grupo de dissidentes da FNL, denominado «Movimento de Renovadores», e traduz-se no congelamento das actividades do partido liderado por Ali Benflis.
Segundo a Lusa, que cita uma fonte judicial argelina, o tribunal tomou esta decisão porque «as conclusões do congresso não estão conforme os estatutos do partido», motivo que esteve também na origem da apresentação da queixa.
O movimento dos renovadores integra o ministro dos Negócios Estrangeiros argelino, Abdelaziz Belkhadem, que acusa Benflis, entre outras coisas, de ter «roubado» a FNL e de não ter permitido o apoio do partido à candidatura do actual presidente, Abdelaziz Bouteflika, a um segundo mandato, tal como aconteceu em 1999. Bouteflika ainda não anunciou a sua candidatura, mas tudo indica que o virá a fazer em breve.
A FNL já informou que vai recorrer da decisão junto do Conselho de Estado, e Ali Benflis - que anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais de Abril de 2004, durante um congresso extraordinário do partido, no início de Novembro - considera que todos estes acontecimentos visam afastá-lo da corrida à presidência.
Em declarações à estação de televisão àrabe Al Arabya, Ali Benflis acusou Bouteflika de querer impedir os seus adversários de apresentarem a candidatura às presidenciais, acrescentando que vai candidatar-se como independente, uma vez que a lei argelina o permite.
Esta decisão, tomada no final de 2003, resulta de uma queixa apresentada por um grupo de dissidentes da FNL, denominado «Movimento de Renovadores», e traduz-se no congelamento das actividades do partido liderado por Ali Benflis.
Segundo a Lusa, que cita uma fonte judicial argelina, o tribunal tomou esta decisão porque «as conclusões do congresso não estão conforme os estatutos do partido», motivo que esteve também na origem da apresentação da queixa.
O movimento dos renovadores integra o ministro dos Negócios Estrangeiros argelino, Abdelaziz Belkhadem, que acusa Benflis, entre outras coisas, de ter «roubado» a FNL e de não ter permitido o apoio do partido à candidatura do actual presidente, Abdelaziz Bouteflika, a um segundo mandato, tal como aconteceu em 1999. Bouteflika ainda não anunciou a sua candidatura, mas tudo indica que o virá a fazer em breve.
A FNL já informou que vai recorrer da decisão junto do Conselho de Estado, e Ali Benflis - que anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais de Abril de 2004, durante um congresso extraordinário do partido, no início de Novembro - considera que todos estes acontecimentos visam afastá-lo da corrida à presidência.
Em declarações à estação de televisão àrabe Al Arabya, Ali Benflis acusou Bouteflika de querer impedir os seus adversários de apresentarem a candidatura às presidenciais, acrescentando que vai candidatar-se como independente, uma vez que a lei argelina o permite.