Vitória do presidente anunciado
Mikhail Saakachvilli venceu, domingo, as eleições presidenciais antecipadas na Geórgia com uma votação a rondar os 85 por cento, deixando a larga distância os outros quatro candidatos que se apresentaram às urnas.
O homem que surgiu como primeira figura da chamada «revolução rosa», que há cerca de seis semanas levou à demissão do ex-presidente da república, Eduard Shvarnadze, foi, desde então, apontado como favorito à vitória no escrutínio, pelo que os resultados divulgados não causaram surpresa.
A dúvida residia apenas na afluência às urnas, a qual registou mais de 50 por cento dos votantes inscritos num total de 4 milhões e meio de habitantes, legitimando, segundo a lei do país, o sufrágio e a eleição de Saakachvilli.
A presidente interina da Geórgia, Nino Budjarnadze, que assumiu a transição institucional após as convulsões sociais do final do passado mês de Novembro, declarou que o acto eleitoral decorreu de acordo com as normas internacionais e felicitou o candidato vencedor. Também a Comissão Central Eleitoral confirmou a vitória e afirmou não ter detectado irregularidades durante o processo.
No discurso que se seguiu ao anúncio dos resultados provisórios, proferido na capital, Tiblissí, o líder da coligação «Movimento Nacional» sublinhou algumas das promessas feitas durante a campanha, nomeadamente o aumento das pensões – que se cifram em 5 euros mensais –, a descida dos impostos sobre a produção agrícola e o aumento dos mesmos sobre os rendimentos mais elevados.
Mikhail Saakachvilli declarou-se também empenhado em convocar eleições parlamentares e proceder a «profundas reformas» na Constituição, medidas que considera fundamentais para implementar o propalado plano contra a corrupção.
A tomada de posse marcada para o próximo dia 25 de Janeiro marca o momento mais marcante da ainda curta carreira política de Mikhail Saakachvilli.
Líder fundador do Partido da União dos Cidadãos, o jovem advogado de 36 anos ocupou a pasta da Justiça entre 2000 e 2002 – sob o governo de Shvarnadze – chegando agora à máxima magistratura da Geórgia sem esconder a sua simpatia pela «tradição democrática» em vigor nos Estados Unidos da América.
O homem que surgiu como primeira figura da chamada «revolução rosa», que há cerca de seis semanas levou à demissão do ex-presidente da república, Eduard Shvarnadze, foi, desde então, apontado como favorito à vitória no escrutínio, pelo que os resultados divulgados não causaram surpresa.
A dúvida residia apenas na afluência às urnas, a qual registou mais de 50 por cento dos votantes inscritos num total de 4 milhões e meio de habitantes, legitimando, segundo a lei do país, o sufrágio e a eleição de Saakachvilli.
A presidente interina da Geórgia, Nino Budjarnadze, que assumiu a transição institucional após as convulsões sociais do final do passado mês de Novembro, declarou que o acto eleitoral decorreu de acordo com as normas internacionais e felicitou o candidato vencedor. Também a Comissão Central Eleitoral confirmou a vitória e afirmou não ter detectado irregularidades durante o processo.
No discurso que se seguiu ao anúncio dos resultados provisórios, proferido na capital, Tiblissí, o líder da coligação «Movimento Nacional» sublinhou algumas das promessas feitas durante a campanha, nomeadamente o aumento das pensões – que se cifram em 5 euros mensais –, a descida dos impostos sobre a produção agrícola e o aumento dos mesmos sobre os rendimentos mais elevados.
Mikhail Saakachvilli declarou-se também empenhado em convocar eleições parlamentares e proceder a «profundas reformas» na Constituição, medidas que considera fundamentais para implementar o propalado plano contra a corrupção.
A tomada de posse marcada para o próximo dia 25 de Janeiro marca o momento mais marcante da ainda curta carreira política de Mikhail Saakachvilli.
Líder fundador do Partido da União dos Cidadãos, o jovem advogado de 36 anos ocupou a pasta da Justiça entre 2000 e 2002 – sob o governo de Shvarnadze – chegando agora à máxima magistratura da Geórgia sem esconder a sua simpatia pela «tradição democrática» em vigor nos Estados Unidos da América.